Sua concepção mecânica era a mesma que veríamos no 147, como a suspensão McPherson em ambos os eixos, a dianteira com molas helicoidais e a traseira com um feixe de molas semi-elíticas transversal. Os freios eram a disco à frente e a tambor atrás; a maioria das versões usava pneus radiais 135-13 e o estepe, em uma prática solução, estava no compartimento do motor. |
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Em 1977 chegavam uma frente mais baixa e atual (foto no alto da página anterior), mudanças nas laterais e traseira e o motor de 1.048 cm3 brasileiro |
A
primeira reestilização vinha em maio de 1977. O capô ganhava forma
mais plana e arredondada na frente, a grade crescia e englobava os
faróis, os pára-choques vinham em plástico e o dianteiro trazia as
luzes de direção, o vidro traseiro crescia e os laterais posteriores
tinham a base plana, como no 147, e não mais inclinada. Por dentro, o
painel era remodelado para um aspecto mais de acordo com os novos
tempos. A série 1.050 fazia a estréia do motor fabricado pela unidade
em Betim, MG, com 1.048 cm³, comando de válvulas no cabeçote,
virabrequim com cinco mancais, 50 cv e 7,9 m.kgf. A linha incluía as
versões L (de duas portas), C e CL (de três), em ordem ascendente de
acabamento, todas com opção entre os dois motores. |
Defletores, rodas exclusivas, pneus da série 70: o 127 Sport aparecia em 1978 com decoração especial e um motor mais potente, de 70 cv, ainda com 1,05 litro |
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A
terceira e última renovação visual do 127 chegava em novembro de 1981.
Chamado Stella em alguns países, o carrinho ganhava amplos
pára-choques, molduras laterais e contornos nos arcos dos pára-lamas
(todos de plástico preto), grandes faróis retangulares com as luzes de
direção nos cantos e o emblema da Fiat no centro da grade. Era
semelhante, mas não igual, ao Spazio que teríamos aqui um ano mais
tarde. Na traseira, as lanternas tinham máscaras negras. Mas a mudança
não foi das mais harmoniosas, sendo difícil combinar esse ar dos anos
80 a uma carroceria com uma década de mercado. |
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Primeiro Seat 127, depois Fura, a versão espanhola incluiu variações que não existiam na Itália, como o esportivo Crono de 1.438 cm3 e as carrocerias de quatro e cinco portas |
A
Seat espanhola, que por décadas (desde sua fundação em 1950) foi
vinculada à Fiat antes de ser absorvida pela Volkswagen, também
produziu o 127 sob licença de 1972 em diante. Chamado Seat 127, teve a
curiosidade de oferecer versões inexistentes no país de origem, como
as de quatro e cinco portas (diferenciadas, como as de duas e três,
pelo tamanho da tampa traseira) e o motor de 1.010 cm³ e 52 cv,
adequado à gasolina local de baixa octanagem. Em 1983, por causa da
expiração da licença, era renomeado Fura e ficava parecido com o Fiat
de 1981. Ao lado das versões L e CL de 900 cm³ estava o esportivo
Crono, com um incomum motor de 1.438 cm³ e 75 cv, máxima de 160 km/h e
pneus 155/70-13. Em 1985 a Seat deixava de fabricá-lo. |
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