A Kombi da concorrência
Construído por uma empresa de Hamburgo com motor VW, o |
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Em novembro de 1949, antes mesmo que a Volkswagen colocasse nas ruas seu Typ 2 — nossa velha conhecida Kombi —, um fabricante hoje conhecido por poucos lançava na Alemanha um utilitário muito similar em proposta e com a mesma mecânica, embora diferente em concepção. A empresa Vidal und Sohn (Vidal e filhos), de Hamburgo, era líder de mercado entre os furgões comerciais de três rodas e, com o novo modelo, atendia a uma intensa demanda por veículos leves de trabalho, ideais para ajudar o país a se reconstruir depois da Segunda Guerra Mundial. |
As versões furgão, acima, e picape (ao lado, em um evento de carros antigos no Brasil) do Matador: o tanque de combustível bem na frente da cabine justificava o nome... |
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Com o curioso nome de Tempo Matador 50, o utilitário foi o único
modelo produzido em série com motorização Volkswagen arrefecida a ar e
autorizado pelo gigante de Wolfsburg, mas não vendido por sua rede de
concessionárias. Era oferecido como picape e furgão, este com teto
normal ou mais elevado, sempre com duas portas articuladas na parte
traseira, as chamadas "suicidas". Seu estilo era um tanto estranho,
pois o volumoso tanque de combustível ficava bem na frente, sob o
pára-brisa bipartido. A questão de segurança em caso de colisão cria
uma inesperada explicação para o nome Matador... Os faróis alojados
como se fossem olhos e a pequena área envidraçada contribuíam para o
aspecto diferente. |
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Motor Volkswagen, mas com outra concepção: montagem e tração dianteiras, carroceria sobre chassi, suspensão traseira com duas molas helicoidais por lado |
Também ao contrário da Kombi, o Matador não usava estrutura monobloco. A carroceria vinha sobre o chassi, composto de duas vigas de seção circular unidas nas extremidades. A suspensão dianteira usava um feixe de molas semi-elíticas transversal, e a traseira, duas molas helicoidais em cada lado. Os freios eram a tambor e as rodas mediam 16 pol de aro. Motor à parte, a própria empresa fabricava a maior parte dos componentes do veículo. Devido à distribuição de peso, retirando-se uma das rodas traseiras ele se mantinha nivelado e podia até rodar em pisos planos — sem carga na caçamba, é claro. A capacidade de carga era de 1.000 kg. Continua |
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