Tarifa mínima
Com o Balilla a Fiat errou na ideologia, mas formulou |
Certos carros marcam a história do automóvel como um reflexo preciso do
período em que foram fabricados, em que obtiveram alguma repercussão
relevante. Mais do que representar avanços tecnológicos, têm maior valia
como objeto de estudo do mercado, por servir de indicador da situação
econômica, política e social de determinado país. Na Itália fascista, um
dos mais notáveis exemplos foi o Fiat 508 Balilla. |
Ao lado, o Balilla de 1932 em versão sedã: estilo discreto, pouco mais de três metros, menos de 700 kg. No alto, o modelo 508C de 1937 |
O
Fascismo do Duce Benito Mussolini surgiu como uma solução de direita
para a desorganização da esquerda, que não conseguiu reverter a
situação em função das diversas vertentes que a constituíam.
Industriais, comerciantes e proprietários rurais reforçaram e
pavimentaram o avanço fascista. Nos anos 20 o poder reacionário,
nacionalista e populista de Mussolini crescia gradativamente até o
ponto da ditadura de extrema direita, paralelo à superpopulação do
país. |
A oferta de conversíveis compreendia o Spider, ao lado, com duas portas, e o Torpedo, com quatro, sendo as dianteiras articuladas na parte de trás |
O
lançamento foi na Fiera Campionaria di Milano, equivalente a um Salão
do Automóvel de Milão, em 12 de abril de 1932. O novo carro era
chamado de 508 Balilla. O “sobrenome”, que vinha estampado na grade do
carro, evidenciava a ideologia política por trás do novo modelo. Além
de haver a Opera Nazionale Balilla (ONB), uma organização da juventude
fascista, Balilla era um nome inspirado no jovem que iniciou uma
revolução em Gênova, no século 18, jogando pedras nos austríacos que
ocupavam a região na época. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 19/4/05 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |