O Herald sedã era oferecido na versão 12/50, indicação de que o motor de quase 1,2 litro atingia 50 cv (na verdade 51, com torque de 8,5 m.kgf), em uma pretensa esportividade acompanhada pelo teto solar, nova grade e acabamento próprio. Em 1964 o cupê era descontinuado. Quatro anos depois vinha uma remodelação frontal, com estilo semelhante ao do Vitesse (leia adiante), só que com dois faróis, e o interior ganhava outra aparência. |
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A remodelação frontal de 1967 deu ao Herald um estilo mais "nervoso", enquanto o motor da versão 13/60 atingia 61 cv |
O
motor de 1.296 cm³ do Triumph 1300 e do Spitfire, com um só
carburador, trazia melhor desempenho ao Herald. Com 61 cv e torque de
10,1 m.kgf, a versão 13/60 chegava a 136 km/h e era oferecida no sedã,
conversível e perua, mantendo-se apenas o sedã básico com o motor de
1.147 cm³. Em 1970, diante do lançamento de novos modelos da marca –
1500 e Toledo –, o sedã saía de produção, seguido pelo conversível e a
perua no ano seguinte. No total, a família vendeu 515 mil unidades, o
maior sucesso do fabricante. Além da Inglaterra, o Herald foi
produzido sob licença na Austrália (pela EMI), Turquia (pela TOE) e
Índia. |
"The smooth six", o seis-cilindros suave: o Vitesse tinha apenas 1,6 litro, mas intimidava com sua "cara de mau" e andava bem com os 70 cv |
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O
carro foi denominado Vitesse, que significa velocidade em francês (no
mercado americano foi vendido como Sports 6). A versão final acabou
ficando com as carrocerias sedã e conversível apenas (as vendas do
Herald Coupé já não andavam bem), com a curiosidade de que o capô era
integrado aos pára-lamas dianteiros e toda a frente se movia para
acesso ao motor, como em muitos supercarros. O motor diminuiu do
projeto para a linha de produção: saiu com 1.596 cm³, potência de 70
cv a 5.000 rpm e torque de 12,8 m.kgf a 2.800 rpm. |
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O Vitesse não teve versão cupê, mas a conversível sim. Em todos eles o capô levava junto os pára-lamas dianteiros, elemento comum em superesportivos |
As limitações da suspensão traseira de semi-eixos oscilantes (mesmo conceito do Fusca), porém, apareciam na estabilidade. Uma evolução nesse sentido vinha em 1968, mas o carro já estava envelhecido e as vendas não reagiram. Em 1971, ao mesmo tempo que as últimas versões da linha Herald, o Vitesse deixava o mercado com 35,7 mil unidades vendidas, abrindo caminho para o Dolomite. |
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