O gênio mal compreendido As
inovações de Walter Chrysler aplicadas ao Airflow |
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Walter P. Chrysler sempre carregou consigo paixão pelas máquinas. Aos 45 anos esse jovem empreendedor, natural de Ellis, no Kansas, trazia em seu currículo a presidência da Buick e a direção geral da General Motors. Tendo sempre em mente a idéia de produzir um carro com seu nome, fundou em 1923 a Chrysler Corporation, comprando as instalações de outra fábrica de automóveis, a Maxwell-Chalmas. |
O perfil aerodinâmico e a estrutura monobloco foram destaques do Airflow, mas seu estilo não agradou ao público conservador dos anos 30 |
Chrysler, obcecado pela arte da inovação, propôs a seus engenheiros um modelo diferente de tudo
o que havia no mercado norte-americano. Carl Beer, um dos chefes de engenharia da empresa, começou os estudos de um carro concebido segundo as leis da aerodinâmica. Chegou à conclusão de que um perfil de gota
d'água poderia apresentar vantagens como aumento de velocidade, sem necessidade de maior potência, e menor consumo de combustível. |
Com motor e cabine mais avançados, havia amplo espaço interno e capacidade para seis pessoas. Os passageiros estavam, pela primeira vez, envolvidos numa célula de sobrevivência |
Mas essas qualidades não foram suficientes para a ascensão do Airflow. As formas arredondadas e inovadoras eram radicais demais para os anos 30 e muitos consumidores viram-se afugentados pelo desenho, já que imperava o conservadorismo. Nem mesmo a troca da grade dianteira
art deco por uma tradicional -- e menos aerodinâmica -- em 1935 resolveu. Assim, a Chrysler encerrou sua produção em 1937, depois de pouco mais de 30 mil fabricados. |
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