E não só. O 700 Coupé
tinha ainda janelas sem molduras nas portas, maçanetas inspiradas nas
do 507, bancos individuais e câmbio de quatro marchas todo
sincronizado, com alavanca no
assoalho, tudo transmitindo um ar esportivo. O conforto na frente era
bem razoável e havia dois pequenos lugares atrás, para crianças ou
adultos em pequenos trajetos. A versão logo ganhou a fama de "Porsche
do trabalhador". |
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![]() A empresa Bauer fez um 700 conversível, ao lado, com o mesmo entreeixos mais longo do sedã e mais tarde do cupê. O pequeno BMW também fez sucesso nas pistas, pilotado por nomes famosos como Hans Stuck e Jacky Ickx |
O êxito continuou em
1960, ano em que recebeu, em setembro, a opção do sistema de embreagem
automática Saxomat, conhecido do Isetta e do
DKW (incluindo nossos Vemags). No
ano seguinte chegava um esperado aumento de desempenho, através da
versão 700 C Sport. Com taxa de compressão elevada de 7:1 para 9:1,
novo comando de válvulas e dupla carburação Solex, passava de 30 para
40 cv a 5.700 rpm, com torque máximo de 5,2 m.kgf a 4.000 rpm. Agora
bastavam 20 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e a máxima chegava
a 135 km/h. |
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O interior do sedã de entreeixos
longo: |
O lançamento da série
1500 — a New Class — em 1961,
porém, exigiu espaço nas linhas de produção e assumiu as prioridades
da BMW, levando o pequeno 700 ao declínio. Seu fim parecia próximo até
que, no Salão de Frankfurt de 1964, uma idéia era lançada: o 700 LS
Coupé, um duas-portas com o entreeixos longo do sedã, o que permitia
uma revitalização sem elevado custo de desenvolvimento. A empresa
Bauer, antiga parceira da marca bávara, foi encarregada das
modificações — e produziu também um conversível a partir do cupê Sport. |
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