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A mecânica era sofisticada, com freios dianteiros a disco (ainda raros ao tempo) e suspensão traseira com
eixo De Dion, usando molas semi-elíticas (as dianteiras eram helicoidais em um sistema de braços sobrepostos). Mas o destaque estava sob o capô: o motor L10A, birrotor, com carburação Zenith de quatro corpos, duas velas por rotor e cilindrada total de 982 cm3, equivalentes a 2.000 cm3 em um motor convencional. A potência prova isso: 110 cv líquidos a 7.000 rpm, origem da denominação 110S em alguns mercados de exportação. O torque máximo era de 13,3 m.kgf a 3.500 rpm. |
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Com dois
rotores de 491 cm3, o motor inicial desenvolvia 110 cv a 7.000 rpm, o Para resolver os problemas de confiabilidade que sempre pairaram sobre os rotativos, a Mazda utilizava "cilindros" em alumínio fundido com reforço em cromo-duro e selos de vedação impregnados de alumínio, escolhido entre mais de 500 metais testados. Recursos que hoje são comuns já estavam presentes, como jatos de óleo para refrigerar os "pistões" -- os rotores -- e radiador de óleo. Seu desempenho era bastante bom, com velocidade máxima de 185 km/h. |
| Apenas um ano
depois, a segunda série trazia entreeixos 15 cm mais longo, rodas de
15 pol, servo-freio e câmbio de cinco marchas; foi produzida até
1972 |
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Esta evolução, talvez para reduzir custos, foi exportada apenas para países que utilizam ou permitem o volante à direita -- ainda assim, sem as principais melhorias dessa segunda série. No mês seguinte o novo Cosmo obtinha o quarto lugar na Marathon de la Route, prova de 84 horas de duração no Nordshleife, do famoso autódromo alemão de Nurburgring, comprovando a robustez do motor rotativo. |
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