O desenho do Minor era bastante simples, semelhante a outros carros da época, arredondado e com poucos adornos na carroceria.
Os quatro pára-lamas podiam ser removidos e substituídos com
facilidade, como no Volkswagen Fusca. O modelo original trazia os faróis junto à grade, na parte de baixo, mas
em 1950 as luzes passavam ao alto dos pára-lamas. O interior era espartano, trazendo apenas os instrumentos básicos, e permaneceu inalterado até o final da produção. |
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Várias opções de carroceria
atendiam a todas as necessidades de uso: sedã, cupê, conversível, a
perua Traveller (ao lado), furgão e até picape |
Era oferecido em várias versões, para agradar a todos os gostos. Além do modelo de duas portas original, havia
um conversível (Tourer), um sedã de quatro portas, um furgão, uma perua de quatro portas
(a Traveller) e até mesmo um picape. O conversível é o mais
cobiçado pelos colecionadores, por sua reduzida produção. O Minor atendia todas as necessidades do motorista comum -- por essa razão se tornou um sucesso tão grande. |
Depois de
superar o marco de um milhão, outras 620 mil unidades foram
fabricadas. Mas o Minor começava a perder apelo para o recém-chegado
Mini, também de Issigonis |
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O milionésimo Minor saiu da linha da Morris, em Oxford, em 22 de dezembro de 1960.
Uma série limitada, pintada em cor lilás, foi oferecida para
comemorar o marco. O carro continuou sendo produzido por mais onze anos, período em que vendeu mais 620 mil unidades. Tornou-se o recordista de vendas em sua terra natal até então. |
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"Supremo em
conforto" era um certo exagero, mas o simpático conversível
Tourer mantinha o rodar macio e a economia das outras versões. Os
últimos Minors vinham com motor de 1,1 litro e 48 cv |
Na mecânica, o velho motor foi substituído pelo Austin Série A, de 803 cm3 e válvulas no cabeçote, em seguida pelo Série A de 948 cm3 e por fim pelo de 1.098 cm3.
Este desenvolvia 48 cv, um ganho de 20 cv sobre o modelo inicial, e
permitia acelerar de 0 a 100 km/h em "apenas" 24 s, com
velocidade máxima de 120 km/h. O que nunca mudou foi a manivela de
partida manual do motor, colocada no jogo de ferramentas, embora
sempre houvesse o motor elétrico de arranque. |
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