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O desenho do Minor era bastante simples, semelhante a outros carros da época, arredondado e com poucos adornos na carroceria. Os quatro pára-lamas podiam ser removidos e substituídos com facilidade, como no Volkswagen Fusca. O modelo original trazia os faróis junto à grade, na parte de baixo, mas em 1950 as luzes passavam ao alto dos pára-lamas. O interior era espartano, trazendo apenas os instrumentos básicos, e permaneceu inalterado até o final da produção.

Várias opções de carroceria atendiam a todas as necessidades de uso: sedã, cupê, conversível, a perua Traveller (ao lado), furgão e até picape

Era oferecido em várias versões, para agradar a todos os gostos. Além do modelo de duas portas original, havia um conversível (Tourer), um sedã de quatro portas, um furgão, uma perua de quatro portas (a Traveller) e até mesmo um picape. O conversível é o mais cobiçado pelos colecionadores, por sua reduzida produção. O Minor atendia todas as necessidades do motorista comum -- por essa razão se tornou um sucesso tão grande. 

A grande importância do Minor reside no fato de ter sido o primeiro carro a vender um milhão de exemplares na Inglaterra. Com preço acessível e ampla gama de opções de carroceria, foi um verdadeiro carro popular.

Depois de superar o marco de um milhão, outras 620 mil unidades foram fabricadas. Mas o Minor começava a perder apelo para o recém-chegado Mini, também de Issigonis

O milionésimo Minor saiu da linha da Morris, em Oxford, em 22 de dezembro de 1960. Uma série limitada, pintada em cor lilás, foi oferecida para comemorar o marco. O carro continuou sendo produzido por mais onze anos, período em que vendeu mais 620 mil unidades. Tornou-se o recordista de vendas em sua terra natal até então.

Ao longo de sua produção recebeu poucas alterações. Na parte estética a mais significativa foi a mudança dos faróis, mas as janelas laterais traseiras do conversível, plásticas até 1952, foram substituídas por vidros. O pára-brisa curvo em vidro único chegou em 1956 e os indicadores de direção, do tipo "bananinha" (como em nossos primeiros Volkswagens), deram lugar a luzes convencionais em 1961.

"Supremo em conforto" era um certo exagero, mas o simpático conversível Tourer mantinha o rodar macio e a economia das outras versões. Os últimos Minors vinham com motor de 1,1 litro e 48 cv

Na mecânica, o velho motor foi substituído pelo Austin Série A, de 803 cm3 e válvulas no cabeçote, em seguida pelo Série A de 948 cm3 e por fim pelo de 1.098 cm3. Este desenvolvia 48 cv, um ganho de 20 cv sobre o modelo inicial, e permitia acelerar de 0 a 100 km/h em "apenas" 24 s, com velocidade máxima de 120 km/h. O que nunca mudou foi a manivela de partida manual do motor, colocada no jogo de ferramentas, embora sempre houvesse o motor elétrico de arranque.

O Mini, outro projeto de Issigonis, mais tarde ultrapassaria largamente o Minor em vendas. Mas o pequeno carro da Morris será sempre lembrado como o primeiro inglês a romper a barreira do milhão.

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