Atrás, o grande capô
dava acesso ao porta-malas e na outra metade ao motor. Este vinha do
Renault 16, com 1.470 cm3, taxa de compressão alta, um carburador
Solex e potência de 78 cv a 6.000 rpm. Não era muito, só que o
Europa pesava 685 kg (!), e o sedã R16 de dois volumes, pouco mais
que uma tonelada. Com isso, o Lotus acelerava de 0 a 100 km/h em 9,4 s
e atingia velocidade máxima de 195 km/h, segundo testes realizados na
época. Sua estabilidade era impecável apesar dos estreitos pneus 155
HR 13. |
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Se o modelo
de rua já acelerava rápido com motor Renault de 78 Por dentro o Europa era
apertado. Próximo ao volante de três raios estava a alavanca de câmbio
-- de quatro marchas, também da marca francesa --, por causa do
console. A posição de dirigir era típica de um carro de corridas,
baixa e com todos os comandos à mão. Bem em frente ao volante
estavam o velocímetro e o conta-giros. Os outros instrumentos, tais
como marcador de pressão de óleo, amperímetro, nível do tanque e
temperatura estavam mais ao centro do painel, que podia vir com
acabamento imitando madeira. O lugar para o rádio/toca-fitas estava
abaixo destes e não havia tampa de porta-luvas, somente a abertura.
Desta primeira série foram construídos 300 exemplares. |
Na evolução
conhecida por S2, os vidros já se abriam e o motor passava a ser um
Renault de alumínio com 135 cv, depois substituído pelo famoso
Lotus/Ford Twin Cam |
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O modelo de competição
se enquadrava na categoria Carros Esporte Grupo 6. Enfrentava com
galhardia carros como o Alfa T33, Matra 630, Porsche 908 e 911. Seu
motor de 2,0 litros alimentado por injeção atingia a potência de
240 cv a 8.000 rpm; o câmbio era ZF de cinco marchas e a velocidade
final beirava os 250 km/h. Por fora tinha quatro faróis, pára-lamas
mais largos, defletores laterais e aerofólios. |
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