Observando-se o desenho da nova moto era fácil notar que fora baseado nas CBR 1000 F e
600 F, que a Honda produzia no Japão e traria ao Brasil anos depois. Um exemplo eram as carenagens laterais cobrindo quase totalmente o quadro. Fora isso, havia outros detalhes interessantes, como o pára-lama dianteiro que cobria boa parte das bengalas, a presença de um pára-lama traseiro rente ao pneu, as luzes de direção dianteiras integradas à
carenagem. Realmente os projetistas da Honda fizeram um belo trabalho na concepção desta moto. |
Para uma esportiva, até que a CBR era prática. Possuía cavalete central, alça para garupa, ganchos para amarração de bagagem, porta-objetos (na lateral da carenagem, abaixo da manopla direita) e porta-documentos (abaixo do banco, próximo da alça do garupa). No painel, medidor de combustível,
que muita esportiva não tem. O manete de freio dianteiro podia ter sua distância da manopla regulada, sem ferramentas. O acabamento era de bom nível e também a ergonomia, com botões e comandos dos semi-guidões fáceis de usar e uma posição de pilotagem que, apesar de esportiva, não deixava o piloto tão inclinado à frente como em
modelos mais radicais. |
Em
cinco anos de produção, apenas cores e grafismos foram modificados:
este é um modelo 1993 |
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Lançada em uma época de importações fechadas, a CBR tinha como concorrente mais próxima a RD 350 R, mas era muito mais cara.
Embora com desempenho inferior ao da RD, que desenvolvia 55 cv, o ronco
de seu motor era uma verdadeira "música" para os que preferem os quatro-tempos. Em todo o tempo que foi produzida a CBR não sofreu alterações mecânicas, de ciclística ou
desenho: as únicas mudanças foram de grafismos, em 1991 e 1993. O modelo de 1991, com as cores branca, vermelha e azul, é conhecido entre seus fãs pelo apelido de "Capitão América". Os grafismos mais clássicos foram os de 1989/1990. |
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