Perua Renault Laguna oferece ótimo
conjunto |
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Uma grande combinação de conforto,
desempenho e comportamento dinâmico, temperada com um
estilo de beleza indiscutível: com preço ainda
competitivo diante da alta do dólar, R$ 44.950*, a
impressão deixada pela Laguna Nevada, perua de porte médio-grande
da Renault, foi das melhores. O motor de 2 litros, 16 válvulas
e 140 cv compõe um conjunto muito adequado com o amplo
espaço interno e a dotação de itens de conforto e
segurança. Linhas permanecem modernas após
quatro anos, com A Laguna
impressiona já no ruído do fechar de portas, denotando
qualidade. O interior agrada pelo acabamento e ótimo
espaço, mérito da distância entre eixos generosa (2,67
metros). O pára-brisa é amplo e inclinado, mas conta
com reflexão de luz elevada que reduz a absorção de
calor. O painel se integra bem às portas e permite fácil
leitura, inclusive do mostrador elevado que aponta horário
e temperatura externa. O porta-objetos do apoio de braço
central vem agora complementado por um porta-luvas --
cujo espaço até 1998 era ocupado pela bolsa inflável
do passageiro. Há uma tampa para ocultar o rádio/toca-fitas,
que conta com comando satélite junto ao volante. Painel de fácil leitura ganhou
porta-luvas na linha '99; há Inúmeros detalhes revelam um carro bem-construído: ajuste de apoio lombar para o motorista, luz de aviso de atar cinto, marcador de combustível sempre ligado, luzes de leitura, luz interna com temporizador e apagamento gradual, porta-moedas, bom apoio para o pé esquerdo do motorista, indicador de nível de óleo na partida (elimina a arcaica verificação por vareta), interruptor de travamento das portas, capô com duplo fecho e vedação nas bordas para eliminar ruídos, ancoragem inferior dos cintos nos bancos (mantém-se em posição ideal em qualquer posição de ajuste), cintos de três pontos retráteis para os cinco passageiros, retrovisor esquerdo biconvexo (parte plana, parte com campo de visão bem amplo para eliminar pontos cegos), ambos os espelhos externos com desembaçador, terceira luz de freio acoplada ao spoiler traseiro, faróis que se ligam sempre nos baixos, luzes indicadoras separadas para os pisca-piscas esquerdo e direito, hodômetros digitais e pára-sóis com espelho e tampa. |
Os bancos são bem-acabados e o do motorista oferece
ajuste lombar, mas o |
A tantos
detalhes positivos opõem-se algumas falhas, como a
regulagem dos encostos por alavanca (não milimétrica),
limpador de pára-brisa sem a função uma-varrida e
vidros elétricos sem temporizador. O estepe adotado é
de emergência, bem estreito, para rodar só até um
serviço próximo com especial cuidado. Um inconveniente
dos modelos anteriores, o controle remoto de travamento
que deveria ser apontado ao retrovisor interno, foi
sanado na linha '99 com a mudança do sistema
infravermelho para o de radiofrequência. No banco
traseiro há espaço farto para as pernas e razoável
para os ombros. BOA DE ESTRADA Leve e
moderno (saiba mais no Comentário Técnico), o motor de 2 litros, 16 válvulas
e 140 cv da Laguna oferece desempenho bem satisfatório.
Fica devendo alguma resposta nas saídas, sobretudo com
carga, o que um reescalonamento das primeiras marchas
poderia resolver. Em contrapartida é silencioso, isento
de vibrações e mantém alta velocidade sem esforço
aparente. Praticidade: vidro traseiro pode ser
aberto em separado, muito útil em garagens apertadas Algo que
cativa na perua Renault é o comportamento dinâmico
irrepreensível, típico dos europeus projetados para
rodar em auto-estradas. Permanece firme, "colada"
ao solo em qualquer velocidade e contorna curvas com
grande precisão, sem reações inconvenientes mesmo ao
se tirar o pé do acelerador. Nosso padrão viário,
contudo, recomendaria molas mais altas para evitar "raspadas"
do pára-choque ao passar por lombadas, quando surge
ainda certo ruído da distensão dos amortecedores --
nada grave, diga-se. Destaque é a assistência
regressiva da direção bastante eficiente. Freios são
potentes e a calibragem do antitravamento (ABS) correta. *Preço vigente em 14/3/99 |
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