por Fabrício Samahá 

Automático: a redução de consumo
ao usar ponto-morto nas paradas


Os carros automáticos são normalmente acelerados, por isso quando colocamos a marcha em D (drive) o carro se move sem acelerar. Em paradas devemos manter o freio pressionado, teoricamente aumentando o consumo. Partindo dessa premissa, nos sinais ou em engarrafamentos devemos manter a marcha em D com freio pressionado ou colocá-la no N (neutro)? Quanto tempo de parada esse procedimento valeria a pena em relação à redução de consumo e desgaste de peças?

Walton Ma Chan
Rio de Janeiro, RJ

A seleção de marcha e o retorno ao neutro, ou ponto-morto, são rotinas previstas pelo fabricante da caixa automática para milhões de ciclos durante sua vida útil. Assim, é improvável que fazê-lo algumas vezes por dia, nas paradas mais longas do trânsito, represente risco de desgaste prematuro do câmbio. Por outro lado, há sem dúvida redução de consumo.

E de quanto? Em 2002 avaliamos pela primeira vez o Astra automático dotado de controle de neutro, recurso da caixa que a coloca em ponto-morto, quando o carro está parado e o motorista mantém o pé no freio por alguns segundos, e engata novamente a marcha ao se liberar o pedal (a mudança é apenas interna no câmbio, não sendo visível na alavanca seletora). Naquela ocasião comparamos, pelo computador de bordo, o consumo instantâneo com o controle de neutro em ação (uso do pedal de freio) e fora de ação (uso do freio de estacionamento). A economia de 16% obtida com o primeiro modo foi de 0,2 litro por hora, ou seja, um litro de gasolina a cada cinco horas de funcionamento nessa condição. Outra informação a respeito é o consumo em ciclo urbano divulgado pela Opel alemã, que cai em 3% com o controle de neutro. Podem-se esperar resultados similares com a seleção manual do ponto-morto pelo motorista.

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Foto: divulgação - Data de publicação: 22/1/08

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