Consultada,
a Toyota informou: "Dependendo da qualidade do combustível, o motor
(principalmente bicos injetores, assento e sede de válvulas) sofre
com as impurezas. Com a sujeira, a performance do motor fica
comprometida devido a combustão inadequada por falta de combustível
injetado, fechamento inadequado entre a sede e assento de válvula,
etc. Testamos diversos aditivos de limpeza e a conclusão foi que não
têm efeito eficaz. Testamos com a gasolina e ela mostrou maior
eficácia em relação aos aditivos existentes. Desta maneira, a Toyota
definiu o abastecimento de gasolina a cada 10.000 km."
Temos por hábito respeitar e mesmo endossar as recomendações dos
fabricantes, mas neste caso discordamos da Toyota. Se abastecido
apenas com álcool, o motor mantém-se mais limpo do que com o uso
(constante ou eventual) de gasolina. De resto, se houver suspeita de
combustível adulterado, o motorista não terá vantagem em trocar o
álcool pela gasolina: deve, isso sim, evitar o posto, denunciá-lo à
Agência Nacional do Petróleo (ANP) e buscar outro que lhe pareça
confiável, mantendo o uso de álcool se assim o desejar. |