O tema aditivos divide
os especialistas em duas correntes. Uma, favorável, garante que toda
aditivação aos líquidos do motor, do combustível ao óleo
lubrificante, é bem-vinda para evitar corrosão, acúmulo de
resíduos, prolongar a vida útil do óleo ou proteger o motor. A
outra, contrária aos aditivos, afirma que
se deve apenas seguir as especificações do fabricante do automóvel,
dispensando outros produtos.
No caso do óleo, a evolução dos lubrificantes tornou supérflua a
aditivação, pois os novos lubrificantes são extensamente aditivados
para suprir as necessidades de proteção do motor. Há até quem
alerte para o risco de um aditivo não se compatibilizar com as
propriedades do óleo, reduzindo a proteção. Na dúvida, melhor
optar por um bom lubrificante e deixar o aditivo de fora.
Aditivos de octanagem (octane boosters) são recomendados a
motores de alta taxa de compressão, como opção ao uso de gasolina
Premium -- que é superior à comum e à aditivada exatamente pela
mais alta octanagem. Motores convencionais, de carros produzidos no
Brasil ou Mercosul, não devem apresentar nenhum benefício que
justifique o custo da aditivação.
Finalmente, os aditivos de limpeza para o combustível efetuam o mesmo
trabalho da gasolina aditivada dos postos: evita a formação de
resíduos da combustão e limpa gradualmente os resíduos que já
existirem. Trata-se apenas de escolher entre as duas formas -- o
importante é esgotar o que houver de gasolina aditivada no tanque,
através de alguns abastecimentos com a comum, antes de passar a usar
o aditivo externo.
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