As rodas douradas vinham em 1995
para se tornarem características do STi; a versão Type RA tinha peso
reduzido e bloqueio de diferencial |
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"De
3.500 à faixa vermelha de 7.000 rpm, o quatro-opostos fornece um
empurrão suavemente consistente. É uma sensação viciante que logo o faz
perdoar o motor por seus modos pouco refinados", descrevia. O japonês
também convenceu pelo comportamento dinâmico: "Tem uma estabilidade
segura em curvas rápidas e fechadas. Acelere cedo demais e o Impreza
começa a abrir a curva, com subesterço
gentil e previsível; erguer o pé um pouco fecha a trajetória com
precisão e sem esforço. É um carro fácil de dirigir rápido em estradas
desafiadoras", analisava a Autocar.
"O Turbo oferece mais desempenho prático que qualquer outro carro pelo
mesmo dinheiro. Embora não convença como um campeão absoluto, o pequeno
foguete da Subaru é ainda um excelente resultado. Um entusiasta com
menos de £ 18.000 jamais poderia esperar dirigir um chassi de tração
integral com desempenho ao nível de um Cosworth. Não antes do Impreza
Turbo, claro", foi a conclusão dos britânicos.
STi: 250
cv são só o começo
Uma versão ainda mais
vigorosa estava por vir. A divisão Subaru Tecnica International ou STi apresentava em fevereiro de 1994 a
primeira edição STi do modelo, restrita ao mercado japonês. A partir do
WRX, retrabalhou motor, câmbio e suspensão para
um desempenho ainda mais esportivo: com 250 cv e 31,5 m.kgf para um peso
de 1.230 kg, acelerava de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e alcançava 250
km/h. As rodas de 16 pol ainda vinham em tom
prata — em 1995, passando a ser douradas, se tornariam para sempre um
elemento característico da versão.
Pouco depois do STi básico vinha sua variação Type RA, sigla para racing
(corrida) e grupo A (classe da FIA, Federação Internacional do
Automóvel). Ao lado do aumento de potência e torque para 275 cv e 32,5
m.kgf, vinha um alívio de peso pela eliminação de sistema de áudio,
ar-condicionado e isolamentos acústicos. O diferencial central podia ser
bloqueado para uma repartição fixa 50:50 do torque entre os eixos.
O STi continuou a ganhar desempenho com o passar do tempo. Na linha 1995
o motor de 275 cv do Type RA tornava-se padrão; dois anos
depois ele chegava a 280 cv e 35 m.kgf. O aumento discreto de potência
para uma grande elevação de torque abriu suspeitas de que a Subaru
mascarasse um valor, na verdade, próximo a 300 cv — à época vigia acordo entre os fabricantes japoneses para não
superar 280 cv no país. Ao mesmo tempo aparecia o
primeiro STi cupê, o Type R, com o mesmo acabamento
simplificado do sedã RA.
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