


A diversão de dirigi-lo vinha
associada a um interior mais confortável e surgia em 2006 o Power
Retractable Hard Top, com teto rígido retrátil
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O
interior melhorava bastante, com aspecto cada vez mais requintado — a
simplicidade do Miata original era passado. O volante de três raios
tinha apliques imitando alumínio escovado e atrás dele os mostradores
traziam iluminação em vermelho. Uma faixa de acabamento em preto
brilhante dava o toque de requinte ao painel. Suas dimensões eram de
3,99
m de comprimento, 1,72 m de largura, 1,25 m de altura e 2,33 m de
entre-eixos. O peso aumentava para 1.095 kg.
A suspensão abandonava o conceito de braços duplos na traseira em favor
do multibraço. Tecnologias impensáveis
para os roadsters tradicionais, como controles de tração e
estabilidade, chegavam ao MX-5.
Nos EUA havia um novo motor de 2,0 litros e 16 válvulas, similar ao Ford
Duratec (que é na verdade um projeto Mazda), com 174
cv, 19 m.kgf e caixa manual de cinco ou seis marchas. Opção
era o câmbio automático de seis marchas com "borboletas"
para mudanças manuais no volante. Na Europa o 2,0 entregava 163 cv e
19,2 m.kgf com
seis marchas de série, mas havia um novo 1,8 de 126 cv e 17 m.kgf com cinco marchas.
Essa geração recebeu uma série especial Limited, que trazia rodas
especiais com partes cromadas e várias opções de revestimento da capota,
em cores como azul e verde, e do interior. Teve 3.500 unidades produzidas. A moda do teto rígido
retrátil chegou ao MX-5 em julho de 2006. Com nomes diferentes dependendo
do mercado (Roadster Coupe na Europa, Roadster Power Retractable Hard
Top no Japão e Power Retractable Hard Top nos EUA), tinha o teto
dividido em três partes móveis que se recolhiam em 12 segundos. O peso
era 36 kg maior que a versão com capota de lona, mas o conforto
compensava.
Em 2008 aparecia outra série especial com vários refinamentos e rodas de
17 pol. O novo padrão de estilo da Mazda chegou ao MX-5 na versão reestilizada do Salão de Paris daquele ano. Com novo estilo de grade e
faróis, estava em consonância com os modelos mais recentes da casa
japonesa. Por dentro havia alterações sutis, mas o motor passava a
fornecer 169 cv e 19,3 m.kgf para as versões de câmbio manual e a faixa
de corte de rotação subia 500 rpm. Suspensão e câmbio recebiam fino
ajuste e, pela primeira vez, a caixa automática estava disponível para
os europeus.
Com mais de 735 mil unidades vendidas (em nada menos que 53 cores, das
quais 20 foram aplicadas apenas a edições especiais), não é exagero
dizer que o MX-5 ou Miata fez ressurgir um segmento até então esquecido.
É inegável o sucesso e o prestígio que o pequeno roadster trouxe à Mazda.
Conquistou o coração dos aficionados pelo estilo e o prazer de dirigir
que só eram encontrados em esportivos maiores e mais caros.
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