Já em 1936 a cilindrada crescia para 3.815 cm³, no SW 38, e três anos
mais tarde chegava a 4.196 cm³ no SW 42 — curiosamente, todos com a
mesma potência. Entre as carrocerias disponíveis para o SW38, o elegante
conversível de duas portas destacava-se pelo perfil baixo e esportivo. O
longo capô e os pára-lamas proeminentes tornavam-se mais harmoniosos
nessa versão, com portas de abertura para trás ("suicidas") e estepe
inclinado montado na traseira. Com câmbio pré-seletivo de quatro marchas
e peso ao redor de duas toneladas, acelerava de 0 a 100 km/h em 27
segundos. Tanto o SW38 quanto o SW42 usavam entreeixos de 3,38 ou 3,68 m
e mediam cerca de 5 m de pára-choque a pára-choque. Essa série foi a de
maior índice de vendas da marca. O último Maybach, o JW61 de 1945, usava
o motor do SW38.
Como todas as fábricas de carros, a Maybach teve de se dedicar à
produção bélica durante a Segunda Guerra Mundial, fazendo motores para
barcos e tanques como os famosos Panther e Tiger. Encerrado o conflito,
o perfil sofisticado da empresa era incompatível com a situação difícil
da economia alemã, o que impediu a retomada dos automóveis. Karl, que
pôde manter a fábrica ao aceitar produzir motores para os franceses,
voltou aos propulsores a diesel para navios e locomotivas.
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