
Na
Europa, em 2001, a divisão esportiva da Ford criou o
pacote esportivo Racing para o Ka (acima):
pára-choques mais largos, suspensão redimensionada (com
molas 30 mm mais curtas e amortecedores Sachs), câmbio
com relações mais curtas e
próximas entre si, freios dianteiros maiores. O
interior recebia pomo de câmbio em alumínio e bancos
Sparco estilo competição. O motor Endura 1,3 de 60 cv
passava a 80 cv com cabeçote retrabalhado, maior
taxa de compressão,
filtro de ar e escapamento esportivos e
remapeamento de injeção
e ignição.

No Brasil, a Souza Ramos — concessionária Ford que nos
anos 80 fez fama com suas conversões de picapes em
cabines-duplas e peruas — lançou em 2000 o Ka SRT
(acima), com alterações de estilo e
turbocompressor para o motor Zetec Rocam 1,0. A
aparência recebia pára-choques de linhas retas, tomada
de ar no capô e rodas de 14 pol com pneus 175/65. |
O interior ganhava bancos
de couro e conta-giros no painel. No motor, o aumento era
pequeno em potência (de 65 para 78 cv), mas expressivo em torque
(de 8,9 para 12,4 m.kgf). Só que a empresa não contava com a
chegada no ano seguinte do Ka XR 1,6, que superava ambos os índices
e trazia a confiabilidade de uma versão de fábrica.

Outra empresa tradicional no País, a Sulam,
faz até hoje esta interessante transformação do Ka em
conversível. O trabalho inclui reforços
na estrutura, capota de lona com acionamento manual e
elementos de proteção atrás dos bancos, que são apenas
os dianteiros. Revestimento dos bancos em couro,
pára-choque dianteiro esportivo, com faróis de neblina
integrados, e pintura em cores
chamativas também são oferecidos.
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