

Também não falta desempenho: com
motor 1,4 16V e câmbio de seis marchas, a versão 100 HP acelera de 0 a
100 km/h em 9,5 segundos

A versão Cross combina tração
4x4, suspensão elevada e bloqueio de diferencial para que este Panda
seja tão valente quanto o antecessor |
A
pesquisa da revista inglesa elencava qualidades como confiabilidade,
valorização, experiência ao volante e qualidade dos serviços
autorizados. Os tempos de qualidade duvidosa definitivamente ficaram
para trás. E, se na aparência o Panda de 2003 continua o mesmo até hoje,
a Fiat compensa o fato com infindáveis edições especiais que abrangem
todos os gostos e bolsos.
Em tempos ecologicamente corretos, não poderia faltar a versão Natural
Power, que podia receber gasolina ou gás natural. Essa opção significava
baixas emissões poluentes e economia financeira. A plataforma utilizada
era a mesma da versão de tração integral, onde o espaço do diferencial
traseiro recebia dois tanques para o gás. A autonomia chegava a 240
quilômetros.
Os equipamentos de conforto e segurança estavam adaptados aos novos
tempos. A versão Active trazia direção assistida e opção de bolsas
infláveis e sistema antitravamento (ABS), itens que passariam a vir de
série em 2005. A Dynamic oferecia as opções de ar-condicionado com
controle automático de temperatura, teto solar de vidro, rodas de
alumínio, rádio/toca-CDs com MP3 e
caixa manual automatizada. Em alguns
mercados, bolsas infláveis frontais e laterais tornaram-se padrão na
linha 2006 e surgiu a opção de cortinas infláveis.
A Emotion, ou Eleganza em alguns países, era uma tentativa da Fiat em
dar luxo e requinte ao pequenino. De série dispunha de CD/MP3, rodas de
alumínio com pneus de perfil baixo e ar-condicionado automático. O lado
"esportivo" do Panda, por mais estranho que isso possa parecer tendo em
vista o perfil do modelo, não ficou de fora. A versão 100 HP vinha com
câmbio manual de seis marchas, freios a disco nas quatro rodas e
suspensão modificada. Acelerava de 0 a 100 km/h em ótimos 9,5 segundos,
atingindo a máxima de 185 km/h.
Para 2005 ressurgia o modelo 4x4, nas versões Climbing e Cross, ambas
com rodas e pneus maiores, suspensão elevada, pára-choques mais
envolventes e molduras laterais. A Cross adicionava bloqueio de
diferencial, para maior capacidade fora-de-estrada, e diferentes faróis
e lanternas. Em 2007 a Fiat chegava à milionésima unidade, um Panda
Climbing 4x4 de 1,2 litro, vermelho.
Opções variadas, baixo custo de manutenção e robustez costumam ser
ingredientes quase certos para as boas vendas de um automóvel de
entrada. No caso do Panda tudo isso se concretizou: um carro pequeno,
econômico e forte que atinge até hoje várias faixas de mercado. Para o
jovem solteiro, famílias pequenas ou quem precisa de um minitrator para
os momentos difíceis do clima italiano, o nome Panda se mostrou sinônimo
de simplicidade.
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