Clique para ampliar a imagem

As melhorias de chassi, suspensão e interior do GTS foram estendidas ao RT/10, mas o motor levaria mais dois anos para igualar seus 455 cv

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Rodas raiadas, aerofólio e até cintos de cinco pontos deixavam a série GT2 semelhante ao GTS-R de corrida, e o V10 vinha ainda mais potente

Clique para ampliar a imagem

"A experiência ao dirigi-lo ainda entrega desempenho não diluído, em dose industrial. O motor do GTS não só produz mais feijão que o anterior, como está mais suave no processo. Potência pode ser encontrada em qualquer rotação e a curva de torque é tão plana quanto uma pista de aeroporto. (...) Há outros carros tão rápidos quanto ele, mas nenhum outro acelera com a decisão resoluta das polegadas cúbicas do V10 de aspiração natural do Viper. É fácil dirigi-lo devagar... mas você não quer fazer isso", observava a R&T

Da pista para a rua   O sucesso da versão de competição Viper GTS-R no Campeonato Mundial de Gran Turismo da FIA (leia boxe abaixo) levou a Chrysler a elaborar uma versão de rua com soluções das pistas. O resultado foi uma série limitada a apenas 100 carros lançada em 1998, conhecida como GT2, embora mantivesse os logotipos GTS-R na carroceria.

A edição vinha apenas na cor branca com duas faixas longitudinais azuis de para-choque a para-choque. Foram acrescentados anexos aerodinâmicos que o deixaram ainda mais imponente: defletor frontal pronunciado, aerofólio traseiro em fibra de carbono, saias laterais. O interior desse Viper especial vinha com revestimento em couro preto com detalhes em azul nos bancos, na alavanca de freio de estacionamento, nos painéis das portas e no console. Uma placa indicava a série comemorativa. Os cintos de cinco pontos reforçavam a semelhança com o modelo de competição.

No motor, um filtro de ar K&N com menor restrição trazia ligeiro ganho de potência, agora de 466 cv a 5.200 rpm, com o torque ampliado para 69,1 m.kgf a 3.600 rpm. Com velocidade máxima de 296 km/h e aceleração de 0 a 96 km/h em 4,2 segundos, o GT2 era o mais rápido e veloz Viper oferecido ao público até então. As rodas de 18 pol, fabricadas pela BBS, eram similares àquelas dos modelos de competição e recebiam pneus Michelin MXX3 em medida 275/30 (dianteiros) e 335/35 (traseiros). Continua

Nas pistas
Nos Estados Unidos e na Europa, equipes de competição adotaram o Viper logo após sua estreia no mercado, com a adaptação de um teto rígido, mas os resultados não foram expressivos. Foi só com o apoio oficial da fábrica, de 1995 em diante, que a víbora se tornou uma vencedora nas pistas.

Antes mesmo que o GTS chegasse ao mercado, um Viper cupê foi desenvolvido para competir: o GTS-R (em branco nas fotos), apresentado em 1995, com o chassi redesenhado pela especialista inglesa Reynard Motorsport e montagem e manutenção a cargo da equipe francesa Oreca. O motor V10 de 8,0 litros foi altamente preparado para passar de 455 para 760 cv. O objetivo da Chrysler estava focado em campeonatos europeus, mas o modelo participaria também de provas em seu país de origem.

Com estreia na 24 Horas de Daytona de 1996, o GTS-R não demorou a brilhar. A equipe Oreca obteve com ele três títulos de pilotos e de equipes do Campeonato de Gran Turismo da FIA (1997 a 1999), três vitórias em sua categoria (primeiro GT2, depois GTS) da 24 Horas de Le Mans (1998 a 2000), dois títulos em sua classe na American Le Mans Series (1999 e 2000) e uma vitória em Daytona em 2000 na classificação geral. Na Le Mans de 1999 o Viper ocupou os seis primeiros lugares em sua classe! Outras equipes também tiveram êxito em provas e certames diversos, como o Campeonato Sueco GTR e as corridas 1.000 Quilômetros de Fuji e 24 Horas de Nürburgring, todos em 2001.

Nesse ano a Chrysler encerrou o apoio oficial às equipes, mas diversas mantiveram o Viper em plena atividade — e com novas vitórias — por toda a década. Ele conquistou mais duas vezes o FIA GT (2001 e 2002), quatro vezes a 24 Horas de Nürburgring (2002, 2005, 2006 e 2007), duas a 24 Horas de Spa (2002 e 2006), duas o GTR sueco (2002 e 2003), o Campeonato de GT EuroSeries (2003), o Italiano de Gran Turismo (2003), o Britânico de Gran Turismo (2007 e 2008), a Mil Milhas Brasileiras (2004) e o Brasileiro de GT3 (2007).

Ao lançar a segunda geração, em 2003, a divisão Dodge apresentava um novo cupê voltado a corridas: o Competition Coupe (em vermelho na foto). O motor oferecia 20 cv a mais (528 cv) e torque de 74,6 m.kgf por meio de comando de válvulas e escapamento especiais, os freios contavam com dutos para ventilação e havia radiador para o diferencial, amortecedores ajustáveis, estabilizador traseiro regulável pelo motorista e pneus slick (lisos) em medidas 315/30 R 18 à frente e 355/30 R 18 atrás.

Além de estrutura interna de proteção, o Coupe vinha com banco único de competição, cinto de seis pontos, extintor de incêndio, rede para a janela, tanque de 100 litros, defletor frontal e aerofólio traseiro ajustáveis. Boa parte dos painéis externos eram de fibra de carbono. Com 1.360 kg de peso, prometia acelerar de 0 a 96 km/h em 3,8 segundos, atingir 296 km/h e chegar a 1,25 g de aceleração lateral.

A nova versão participou sobretudo de provas nos EUA, como a categoria monomarca Viper Racing League e a SCCA Pro Racing World Challenge. Em 2006 passou a disputar o Campeonato Europeu de GT3 da FIA, contando com o apoio da Oreca para as adaptações necessárias para atender ao regulamento. Também teve boas aparições na American Le Mans Series.
Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade