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Montada
na estrutura mais longa da perua chegava a versão de luxo do modelo
sedã, denominada Prestige. O acabamento era esmerado e recebia de
série ar-condicionado, bancos de couro e controle elétrico dos
vidros. Por fora trazia mais cromados, calotas com novo desenho,
moldura das colunas traseiras em aço escovado e teto de vinil, que
ocultava a emenda na chapa do teto. Bem-vindo era o sistema de
direção assistida Diravi para toda a linha, o mesmo do cupê SM.
Muito preciso em alta velocidade, tinha uma só uma volta de batente
a batente, novidade a que vários motoristas demoraram um pouco a se
acostumar.
Em 1977 o CX recebia duas novas motorizações. Uma que agradaria em
cheio era a movida a diesel, o primeiro automóvel da marca a usar
este combustível. Com 2.175 cm³, tinha modestos 66 cv e o torque de
12,8 m.kgf. Não andava muito — velocidade máxima de 146 km/h —, mas
oferecia robustez e economia, importante naqueles tempos de petróleo
caro. Podia equipar as novas versões Normal e Super e logo se
tornaria responsável por 55% das vendas da gama. Havia também
versões superiores, como a Pallas, que tinha acabamento pouco mais
modesto que o da Prestige. Ambas podiam receber o motor 2400, um
aperfeiçoamento do básico. Com cilindrada de 2.347 cm³, gerava 115
cv e 18,3 m.kgf. Esse CX recebia pneus radiais e chegava a 185 km/h.
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