Muito comum nos EUA, as divisões da GM dividem entre si vários
carros, adequando-os ao gosto e ao bolso de seus fiéis
compradores. Com o Cavalier não foi diferente.

A Cadillac, famosa pelo luxo e conservadorismo, fabricou de 1981
a 1988 o Cimarron. O carro, um
estranho no ninho,
era o primeiro quatro-cilindros da divisão desde
1914 — e isso não era um fator para se orgulhar. Recebeu muitas críticas por ser justamente tudo aquilo que
a Cadillac não aparentava. Recebia mudanças como faróis, grade e rodas,
apliques laterais e interior mais adequado, mas isso não foi suficiente. De acordo
com a revista Car and Driver, o diretor de produto da
Cadillac, John Howell, possuía uma foto do modelo em sua parede
com os dizeres "Para que não nos esqueçamos"...

De 1982 a 1988 a extinta Oldsmobile
produziu o Firenza (acima). Ele apareceu com o motor 1,8 e
frente de gosto duvidoso, mas que seria modificada,
ganhando a feição do Cutlass Ciera e aspecto melhor em relação
ao conjunto.
Já a Buick respondia com o Skyhawk. O nome já fazia parte da
linha e a segunda geração do carro pegou carona no projeto da
Opel. Com frente em cunha e faróis escamoteáveis, lembrava
esportivos japoneses.
Ao contrário do primo Chevrolet, o Skyhawk apresentava uma
carroceria sedã de duas portas que se juntava às demais. Além do
1,8-litro normal, o carro podia receber o 1,8 com
injeção monoponto e uma versão
turbo. |

Em 1987 todos eram substituídos por um 2,0-litros com
injeção multiponto. O Skyhawk (acima)
viveu até
1989 pulando de fábrica em fábrica.

A segunda geração do Pontiac Sunbird também era baseada no
Cavalier. Com frente em forma de bico, acrescentava dois faróis
retangulares em cada lado. Além dos motores compartilhados com a
corporação, recebia o 1,8 turbo, mais potente que o seis-cilindros
do Cavalier. A versão GT logo recebeu um
motor maior, de 2,0 litros também turbo, e havia o mesmo pacote
para o interessante conversível. Em 1994 o turbo saía e
entrava em seu lugar o V6 de 3,1 litros.

O Sunfire (acima) o substituiu em
1995. Baseado na plataforma do segundo Cavalier, tinha motores
2,2 e 2,3 e carrocerias sedã, cupê e conversível. Mais tarde
recebeu o 2,4 e o Ecotec 2,2. Deu lugar em 2005 ao modelo G5. |