A grade era reduzida no Caprice 1972, que parecia bem menos potente com o sistema de medição líquido: apenas 152 cv com o motor de 6,5 litros

A grade já estava maior no ano seguinte e, neste modelo 1975, vinham cintos automáticos e janelas do tipo Ópera no hardtop de quatro portas

Os sedãs (em cima) e o cupê de 1976: faróis retangulares, bancos individuais como opção e recursos para economia de combustível

Em 1973 o modelo era renomeado Caprice Classic e ganhava modificações sutis, como o pára-choque com luzes de direção. O aumento nas restrições de emissões poluentes foi dilapidando os números de potência, agora líquidos. O Turbo Fire de entrada, com 6,5 litros, rendia 152 cv e o bloco grande de 7,4 litros apresentava medianos 248 cv. Outra que mudava de nome era a perua, agora chamada apenas de Caprice Estate. Novidade também foram os bancos individuais reclináveis na frente.

Novas mudanças em grade e pára-choques vinham no ano seguinte, ao lado de coluna B mais espessa no sedã normal (o hardtop não tinha essa coluna) e a opção de pequenas janelas do tipo Ópera para o cupê. Sob o capô, o V8 de 6,5 litros e 182 cv foi aplicado em todos os carros na Califórnia e era opcional nos outros estados. Para a segurança a GM apresentava o Interlock, dispositivo que obrigava motorista e passageiro da frente a atar o cinto de segurança para que fosse possível dar a partida ao motor.

Mas os consumidores não gostaram da novidade: a polêmica foi tão negativa que o congresso americano desistiu da idéia obrigatória para 1975. Foi o ano em que vieram mais modificações em grade (menor e mais separada dos faróis) e lanternas traseiras, além da adoção de três janelas laterais nos modelos de quatro portas. No hardtop de quatro portas a terceira janela era do tipo Ópera. O modelo 1975 era o último da versão conversível.

A essa época o mundo vivia o embargo de petróleo que fez disparar o preço do ouro negro no mercado internacional, o que se refletiu nos carros grandes e beberrões. A necessidade de veículos mais eficientes era latente e as marcas começavam a se mexer. A Chevrolet oferecia um motor V8 bloco-pequeno de 5,75 litros e 147 cv como opção básica, mas se podia escolher também entre o bloco pequeno de 6,5 litros e 182 cv, padrão da Estate, e o bloco grande 7,4 de 218 cv, não oferecido na Califórnia.
 
Catalisador era introduzido em 1976 junto a um "pacote de eficiência de energia". Ignição eletrônica e pneus radiais eram soluções que tentavam ajudar a tornar o grandalhão mais benéfico ao bolso do consumidor. Havia também um equipamento que mostrava ao motorista se a forma como ele dirigia o carro era econômica ou dispendiosa. Limpador intermitente para o pára-brisa e a opção de bancos individuais para motorista e passageiro, nas carrocerias cupê e sedã, eram novos opcionais.
 
Nesse último ano da geração, um novo estilo frontal trazia mais classe ao Caprice. A grade quadriculada era ladeada por faróis retangulares com molduras cromadas, mais esguios e que davam a sensação de maior largura, e o teto podia receber acabamento de vinil. O carro pesava 2.180 kg e media longos 5,66 m de comprimento. Foi o último ano para o V8 de 7,4 litros e para o estilo hardtop.

Hora de diminuir   Talvez a geração mais conhecida do Caprice, a que estreou em 1977 era menor nas dimensões e na potência dos motores, parte do processo de downsizing (redução de tamanho) que afetou toda a indústria americana no período. Possuía entreeixos de 2,94 m, comprimento de 5,39 m e peso contido — para os padrões anteriores, claro — de 1.725 kg. O desenho seguia a tendência da época: fartura de linhas retas por dentro e por fora. Continua

Em escala

 

A vocação policial do Caprice foi bem explorada pelos fabricantes de miniaturas. A Busch alemã fez o modelo em diferentes versões na escala 1:87, como o da Nevada State Police, azul com teto cinza-claro, e o do departamento de polícia de Frisco, Texas (acima), azul com faixas vermelhas. Outros são o da polícia de Rosemont, Illinois, branco; e o da Massachusetts State Police, azul claro e preto.

A Road Champs produziu duas versões do modelo 1997: da New Mexico State Police (acima) e da Oklahoma Highway Patrol, preta com teto e portas brancos. Ambas vêm em 1:43 e com detalhamento apenas razoável.

O táxi da cidade de Nova York, com a famosa pintura amarela e faixa quadriculada preta, é um modelo 1995 da EwaCars, que também produz este sedã vermelho do chefe do corpo de bombeiros.

A Memory Lane Models fabricou em escala 1:25 a perua Caprice de 1973, em um vermelho quase marrom.

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