O espaçoso interior trazia um padrão de conforto incomum nos concorrentes. O banco dianteiro inteiriço permitia ajustes de encosto independentes para motorista e passageiros, enquanto o traseiro possuía um apoio de braço central. Era possível reclinar os encostos dianteiros até formar uma cama improvisada que compreendia o assento do banco do traseiro. Havia críticas, no entanto, à grande altura das soleiras — o que dificultava o acesso — e à montagem do retrovisor interno sobre o painel, onde não conseguia o mesmo campo visual de um espelho junto ao teto. |
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A versão brasileira, chamada de FNM JK até 1964: embora com 10 cv a menos, seu desempenho era superior ao de qualquer nacional da época |
O grande volante trazia um aro para acionar a buzina e, no centro, o
botão do relampejador de farol alto — como que sugerindo seu uso para
pedir passagem na estrada, algo que o motorista de um JK poderia fazer
com freqüência, dada sua supremacia em desempenho entre os nacionais.
A alavanca de câmbio na coluna de direção pode parecer muito
americana, mas estava em voga também na Europa mesmo em carros
menores, como o Fiat 1100 ("Millecento") e o Peugeot 203. |
![]() Na publicidade (antes da perda da sigla JK, acima, e depois, ao lado) a FNM vendia uma imagem de requinte, embora a técnica atualizada fosse outro destaque do 2000 |
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Mecânica muito à
frente
Se no desenho e no conforto o JK já era mais moderno que os outros
nacionais de 1960, na mecânica mostrava-se muito adiante dos defasados
modelos da concorrência. Seu motor, de acordo com as tradições da Alfa
Romeo, tinha duplo comando de válvulas no cabeçote (de alumínio),
válvulas de escapamento refrigeradas com sódio em seu interior,
câmaras de combustão hemisféricas e
sistema de arrefecimento com válvula termostática. |
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