De
certa forma era um excelente investimento para o governo alemão, que
tinha como objetivos elevar o moral do povo germânico e conquistar sua
simpatia. Hitler via nas pistas de corrida uma oportunidade
promissora, assim como em outras modalidades esportivas. No total, o
governo investiu mais de 450 mil marcos na Auto Union, para
desenvolver seu monoposto, e da mesma forma também encheu os cofres da
Mercedes.
O
desenvolvimento
Em março de 1933, Porsche e os diretores da Auto Union haviam
estabelecido os parâmetros para o novo carro. Teria de ser bastante
leve, com peso máximo de 800 kg a seco (logo reduzido para 750 kg,
para se adequar ao regulamento de 1934), além de desenvolver 250 cv e
atingir velocidade superior a 250 km/h. Seu desenho era inovador e
fugia totalmente dos padrões da época. Para que o projeto saísse do
papel, um time de 60 técnicos foi contratado para a construção do
protótipo inicial. Esses operários passaram a ser coordenados por
profissionais de renome, que formaram grupos distintos responsáveis
pelo desenvolvimento de cada parte do carro — motor, chassis,
suspensão. Como o tempo era curto e o trabalho complexo, outros 40
técnicos foram adicionados à equipe.
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