Apesar do esforço do departamento de marketing da Pontiac para enaltecer as qualidades e vantagens dos seis-cilindros sobre os tradicionais V8 small-block (bloco-pequeno) com comando no bloco, o público não ficou convencido e praticamente ignorou esses motores por um simples motivo: falta de torque em baixas rotações. Assim, para quem não abria mão de um bom V8, a diversão começava com o de 326 pol³ (5,35 litros), com carburador de corpo duplo e 250 cv. Os insatisfeitos podiam solicitar o quadrijet e adicionar 35 cv. |
Disponível como cupê ou conversível, o Firebird trazia novidades como o estepe vazio, enchido apenas no momento do uso, e oferecia sistema de admissão forçada de ar no motor de 6,55 litros |
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O
ápice era alcançado com o V8 400 (6,55 litros), tomado emprestado do
irmão maior GTO. Era caracterizado pela inscrição 400 na
traseira e pelo opcional Ram Air, ou seja, tomadas de
admissão forçada no capô. Comando de
válvulas mais bravo e molas de válvulas mais fortes, próprias para
altos regimes de rotação, concorriam para a aceleração de 0 a 96 km/h
em apenas 6,2 segundos, percorrendo o quarto-de-milha em 14,7 s. Todos
os V8 vinham de série com caixa manual de quatro marchas. Os
automáticos de duas (Powerglide) ou três (Turbo Hydramatic)
velocidades eram opcionais bem populares. E havia um recurso inédito
para poupar espaço: um estepe vazio, que antes do uso deveria ser
inflado com gás freon, armazenado em uma lata. |
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Sem quebra-ventos e com suspensão traseira revisada, o modelo 1968 ficava um pouco mais potente na versão de topo Ram Air II: 340 cv brutos |
Em 1968 o Firebird acompanhava o Camaro e perdia os quebra-ventos, além de ganhar novas luzes de posição nas extremidades. O interior passava por mudanças discretas e a suspensão traseira era modificada, mas a principal novidade estava nos motores: o 400 básico ficava mais potente e o Ram Air gerava agora 335 cv, sendo substituído mais tarde pelo Ram Air II de 340 cv. Dessa maneira, o Ram Air original passava a ser chamar H.O. (High Output, alto rendimento). A mudança surtia efeito: arrancava de 0 a 96 km/h em 5,5 segundos e percorria o quarto-de-milha em 14,2 s. Continua |
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