Para
1985 o Electra chegava à quarta e última geração, com grandes novidades.
O uso da plataforma C da GM, a mesma dos Cadillacs Fleetwood e DeVille,
trazia a tração dianteira, então já consagrada nos carros grandes
americanos desde seu surgimento no Oldsmobile
Toronado de 1966. O estilo era discreto, com pára-choques mais
integrados ao desenho e ampla área envidraçada. As versões incluíam uma
de apelo esportivo, a T-Type, e a requintada Park Avenue. Havia também a
perua Electra Estate, que curiosamente mantinha a plataforma do sedã
anterior com tração traseira.
O motor V6 de 231 pol³ (3,8 litros) tornava-se o principal da linha.
Conhecido no Brasil por ter equipado, em versão mais recente, o
Chevrolet Omega de 1999 a 2004, esse é um dos propulsores mais famosos
da história da Buick. Em uso desde 1962 em versão de 3,2 litros, foi o
primeiro V6 em um carro americano e teve diversas outras cilindradas —
3,0, 3,3, 3,7 e 4,1 litros. Curiosamente, a GM vendeu seu projeto em
1967 para a Kaiser-Jeep, acreditando não ter mais utilização, mas o
comprou de volta na década seguinte para fazer frente à crise do
petróleo.
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