Em 1999, a nacionalização: o segundo Clio saía da fábrica paranaense, com motores de 1,0 e 1,6 litro e versões RL, RN e RT

Quase igual ao europeu, tinha como principal diferença externa o pára-choque dianteiro, cujas entradas de ar pareciam fazer o carro sorrir. Disponível apenas com cinco portas, oferecia as versões RL, RN e RT, em ordem ascendente de preço. O motor de 1.598 cm³ das duas versões superiores era novo, com comando de válvulas no cabeçote e 90 cv, aplicado desde o ano anterior ao Mégane hatch. Como o mercado nacional não abria mão da opção de 1,0 litro, a Renault desenvolveu um, com base no 1,2 vendido na Europa. Com 999 cm³, fornecia 59 cv e podia equipar os acabamentos RL e RN. As versões 1,6 vinham com direção assistida e todas traziam bolsas infláveis frontais de série, uma primazia na indústria nacional.

Um ano depois, em setembro de 2000, chegava o Clio Sedan, com o mesmo estranho desenho da traseira do Symbol turco. Além do porta-malas líder em espaço na categoria, oferecia o motor 1,6 de 16 válvulas nacionalizado, com 102 cv, menos que os 110 cv do importado que já equipava a Scénic. O 1,0 não era disponível em função do maior peso, deixando o três-volumes só com os acabamentos RN e RT. Em dezembro era apresentado um Clio "esportivo", o Si, com os 110 cv a que tinha direito, opção de freios ABS (uma novidade na linha) e algumas particularidades visuais, como rodas de alumínio esportivas e faróis duplos com refletor elipsoidal para o facho baixo.

Primeira tentativa de agregar esportividade, o Si trazia faróis de duplo refletor, opção de freios ABS e motor 1,6 16V, com 8 cv a mais que o dos demais

A evolução técnica do motor 1,6 16V, incluindo as quatro válvulas por cilindro, era aplicada ao 1,0 em 2001. A potência subia para 70 cv e tornava-se possível combiná-lo ao hatch RT e ao Sedan, enquanto o hatch RL permanecia com o de oito válvulas. Diante do custo que as bolsas infláveis impunham ao Clio, a Renault decidiu oferecer uma versão de entrada sem elas: a Yahoo!, vendida pela internet em parceria com o portal de mesmo nome. Seu acabamento e o motor 1,0 eram similares aos do RL, mas o preço inferior tornava-o mais competitivo diante das versões básicas da concorrência, que também não vinham com as bolsas. Continua

As séries especiais

Joven Pan: lançada em abril de 2002, em parceria com a emissora de rádio, era baseada no hatch RL 1,0 16V, que recebia conta-giros, instrumentos de fundo branco, defletor traseiro e rádio/CD com comandos junto ao volante.

O Boticário: um mês depois do Pan, chegava o Sedan 1,0 16V voltado ao público feminino, fruto de parceria com a marca de cosméticos. Além de itens adicionais de série, trazia bancos com revestimento diferenciado, que não desfiava roupas ou meias finas, e espelho no pára-sol do motorista. Em maio de 2004 era relançada, desta vez com opção entre motores 1,0 e 1,6.

Alizé: a série mais comum da linha Renault teve duas edições no Clio. Em setembro de 2002 era aplicada ao hatch e ao Sedan RN 1,0 16V, que vinham com ar-condicionado e outros acessórios a preço promocional. Em junho de 2005 ressurgiu apenas no Sedan, com motores 1,0 e 1,6 (este flexível) e a mesma proposta de agregar opcionais com menor custo total, entre eles o condicionador.

Hi-Flex e Hi-Power: entre o final de 2004 e o início de 2005, serviram para destacar o motor 1,6 flexível e o 1,0 mais potente, trazendo alguns itens a preço promocional.

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