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Já em 1968 vinha a opção do motor de 6,5 litros e 325 cv, uma resposta ao Mustang 390; no anúncio, a variedade de opções, em que os itens das versões Rally Sport e SS podiam ser combinados

O estilo definido por Haga seguia a norma clássica consolidada pelo Mustang: capô longo, traseira curta. A diferença ficava por conta do dinamismo das linhas, acentuadas pela linha de cintura Coke-bottle (garrafa de Coca-Cola). Um desenho intimidante, mas harmônico, que não abria mão da elegância. Uma de suas inovações foi o subchassi dianteiro, que agregava motor, transmissão, sistemas de suspensão, direção e freios, isolado do monobloco por seis coxins de borracha desenhados por computador. Hoje pode não significar muito, mas na década de 1960 "desenhado por computador" parecia referir-se a um filme de ficção científica. De fato, o conjunto era tão bem projetado que foi produzido sem maiores alterações até o final da segunda geração, em 1981.

Como em todo bom pony-car, a atração principal do novo Chevrolet eram os motores. Os Camaros básicos eram equipados com os seis-cilindros em linha de 230 pol³ (3,8 litros) e 140 cv de potência bruta (padrão adotado neste artigo até 1971) e 250 pol³ (4,1 litros) com 155 cv, semelhantes aos utilizados pelo Opala no Brasil. Quem quisesse mais potência poderia escolher entre o V8 de 327 pol³ (5,35 litros), em configurações de 210 e 275 cv, e o clássico 350 (5,75 litros), que desenvolvia 255 ou 295 cv. Como câmbio automático sempre foi um sucesso entre o público americano, o Camaro contava com duas opções: o tradicional Powerglide de duas marchas e o novo Turbo Hydramatic 400 de três velocidades.

Ao combinar todas as versões, era possível compor cerca de 80 Camaros diferentes e adicionar 40 acessórios em concessionária. Ao contrário do que muitos pensam, a versão SS (Super Sport, sigla inaugurada pelo Impala em 1961) não trazia motores mais potentes, mas apenas um acabamento especial: capô exclusivo, faixas decorativas, tampa do tanque de combustível presa com cabo, suspensão mais firme, rodas e pneus mais largos. Continua

Nas propagandas, destaque à largura da carroceria, que melhorava a estabilidade, e à
ampla gama: "Quanto Camaro você precisa depende de quão piloto você quer ser"

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