Em julho de 1971 a BMW introduzia uma evolução: o 3.0 CS, em que o motor 2,8 dava lugar a um de 2.985 cm³ e 180 cv. Agora bastavam oito segundos para ir de 0 a 100. Trazia ainda freios a disco ventilado nas quatro rodas (em vez de discos sólidos à frente e tambores atrás) e bitola traseira mais larga, que eram reivindicados no 2800, além de pneus 195/70 R 14 V, com código de velocidade adequado para 240 km/h. Havia ainda uma versão (3.0 CSi) com injeção de combustível mecânica Bosch e 200 cv, para 0-100 em 7,5 segundos. Só a primeira foi vendida nos Estados Unidos, mesmo assim com potência reduzida para 170 cv, em função das normas de controle de emissões poluentes.

Com o motor de 3,0 litros a potência passava a 180 cv, no 3.0 CS, e 200 cv na versão CSi com injeção (ao lado): os atributos desse BMW estavam em definitivo somados a um grande desempenho

A linha incluiu um 2.5 CS, lançado em junho de 1974 em resposta à crise do petróleo deflagrada no ano anterior. Com 2.494 cm³ e 150 cv, andava razoavelmente bem (0-100 em 10 segundos), mas vendeu muito pouco — apenas 844 unidades. Dos 30,5 mil cupês da série fabricados até dezembro de 1975, o 3.0 CS (11 mil) foi o mais vendido, seguido pelo 2800 CS (9,4 mil). Mas nenhum deles teve tanta importância na história da BMW quanto o modelo de competição CSL.

O "Batmóvel"   A primeira versão de corrida da série foi desenvolvida em 1969 pela Alpina, ainda hoje uma respeitada preparadora com ênfase na marca. O 2800 CS modificado obteve o 9º lugar na 24 Horas de Spa daquele ano, resultado que se transformou em vitória na mesma prova de 1970. Com a adoção do motor de 3,0 litros, a Alpina e outra empresa de renome — AC Schnitzer — elaboraram suas versões, com o apoio técnico da fábrica. Apesar do bom desempenho e de algumas vitórias, ainda eram carros pesados demais para reverter o domínio da Ford no Campeonato Europeu de Turismo, com o Capri RS 2600, campeão das temporadas de 1971 e 1972.

O interior de um 3.0 CS para o mercado americano: apliques de madeira, painel bem-equipado, o volante de quatro raios típico dos alemães

Assim surgia o 3.0 CSL, em maio de 1972. Embora a decisão de fazê-lo tenha sido tomada antes, foi a vinda de Jochen Neerpasch da Ford para a BMW, naquele ano, que tornou esse modelo um vencedor. Com ênfase no alívio de peso, o CSL (Coupe Sport Leicht, ou cupê esporte leve) tinha capô, portas e tampa do porta-malas em alumínio, redução do acabamento interno e até chapas de carroceria mais finas, especialmente feitas pela Karmann. Continua

Em escala

A Minichamps, cuidadosa em suas miniaturas em 1:43, tem três versões do CSL de 3,5 litros de 1975: duas da 12 Horas de Sebring e outra do Campeonato Alemão de Turismo (DRM), também em 1:18 (acima). A decoração de todas segue o padrão de faixas em vermelho e dois tons de azul sobre branco. Não faltam detalhes como a rede no lugar da janela do piloto e rodas traseiras bem mais largas que as dianteiras.

Da mesma empresa existe o 3.0 CSL de 1972, em versão de rua e sem os itens aerodinâmicos, verde com interior bege.

A Detail Cars produziu o 3.0 CS de 1971 em três cores (cinza, prata e vermelho) e o 3.0 CSi do mesmo ano (acima) em duas (azul e branco). A versão CS de corridas vem em duas opções (branco e azul). Todas na escala 1:43.

A Schuco ofereceu o CSi, também de 1971 e em 1:43, nas cores azul, vermelho e laranja, mas com detalhamento bem menor.

Da Solido há o CSL das pistas em três opções: o vencedor da 24 Horas de Le Mans de 1973 (branco), o carro que competiu na 6 Horas de Paul Ricard no mesmo ano (cinza) e o modelo 1974 do Campeonato Europeu, já com anexos aerodinâmicos (vermelho, acima). A escala é a mesma dos modelos anteriores.

Para quem se interessa pelos Art Cars (leia boxe na página anterior), os CSL pintados por Stella e Calder fazem parte da coleção de 15 modelos produzida em 1:18, com grande riqueza de detalhes, e vendida pela própria BMW.

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