O Bel Air da Chrysler
Tal e
qual a Chevrolet, a divisão Plymouth aplicou o charmoso |
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O nome Plymouth designa numerosas localidades, tanto na Inglaterra (seu
emprego original) quanto nos Estados Unidos, onde há cidades com esse
batismo em vários estados. E foi também a denominação escolhida pela
Chrysler Corporation para sua divisão lançada em 1928. Junto da
Chevrolet e da Ford, formava o trio de marcas de preço acessível do
mercado americano, tendo inclusive superado esta última, em certo
momento da década de 1940, e obtido o segundo lugar em vendas no país. A
marca seria extinta em 2001, depois de longo tempo oferecendo — à
exceção do Prowler — apenas versões dos
Chryslers e Dodges com outro logotipo. |
Nos primeiros anos, como 1952, o Belvedere mantinha as linhas tradicionais dos americanos da época, com capô alto e traseira em declínio; o motor de seis cilindros e 3,6 litros era o único oferecido |
A
resposta da Chrysler não tardou: em março do ano seguinte chegava o
Plymouth Belvedere, o primeiro automóvel da empresa com esse padrão de
carroceria. Como o próprio Bel Air, ele ainda não era um modelo
independente, mas uma versão da linha de carros grandes e luxuosos
Cranbrook. Suas dimensões asseguravam um aspecto imponente e a
distância entre eixos era ampla, 3,01 metros. Tinha linhas típicas da
época: arredondadas, com o capô mais alto que os pára-lamas, a
traseira em suave declínio, o vidro posterior envolvente. Essa geração
de Plymouths, fiel à definição da corporação de que a marca deveria
fazer apenas carros simples e confiáveis, estava longe de emocionar. |
Em 1953, uma remodelação deixava-o mais amplo e atual, com pára-brisa inteiriço e pára-lamas traseiros em destaque |
Na tentativa de revigorar seu cupê, a Plymouth aplicava a ele para 1953 a reestilização pela qual passou toda sua linha de carros grandes, elaborada pelo famoso Virgil Exner, que vinha da Studebaker. Capô mais baixo, um friso que ligava as laterais ao passar pela grade, pára-lamas traseiros mais vistosos, pára-brisa inteiriço e menor distância entre eixos (2,89 m) estavam entre as mudanças, que não agradaram a muitos: o carro foi considerado muito "gordo" e alto, a um tempo em que carrocerias mais longas, baixas e esguias estavam em voga. Um ponto muito criticado era o bocal do tanque de combustível abaixo da tampa do porta-malas, que causava vazamentos freqüentes ao abastecer ou ao acelerar rápido com o tanque cheio. Continua |
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