Em 1987 já eram fabricadas 2.100 unidades do 205 por dia e o segundo milhão foi atingido. Era o carro mais vendido e o mais exportado da França. A versão GTI ganhava mais um motor, com 1.905 cm³, que desenvolvia 130 cv a 6.000 rpm. Com câmbio de cinco marchas, atingia velocidade final de 205 km/h. Eram unânimes o prazer em dirigir, a ótima estabilidade, a aceleração vigorosa e a eficiência dos freios. Na versão conversível a denominação com esse motor era CTI. A série especial Open vinha com o motor de 80 cv. No ano seguinte a linha recebia novos motores e painel redesenhado.

Pequenas alterações de estilo e a série especial GTI Griffe, ao lado, eram as novidades em 1991, quando o 205 já acumulava cerca de quatro milhões de unidades produzidas

A versão Rallye, uma esportiva de acabamento simples, estreava em 1989. Vinha com dois carburadores Weber de corpo duplo no motor de 1.294 cm3, 103 cv e máxima de 190 km/h. Charmosa e bem-equipada era a série Roland Garros, nome de um pioneiro da aviação na França, de um estádio em Paris e do famoso torneio de tênis que lá acontece todo ano. Na cor verde escuro, trazia vários acessórios externos e internos exclusivos e o motor 1,4 elevado a 85 cv. Nesse ano o 205 chegava à marca de três milhões de unidades. Contava com nove motorizações; a carroceria de três portas vinha em 13 versões de acabamento, e a de cinco portas, em 10. A SRD e a XTD vinham com um amplo teto solar de série.

Em 1990 chegava a versão elétrica, da qual foram produzidas 600 mil unidades. Os grandes interessados eram os frotistas. Toda a linha recebia ligeiras modificações, nas lanternas traseiras e faróis, no ano seguinte. Também aparecia a edição limitada GTI Griffe, com rodas em tom grafite (de 15 pol com pneus 185/55), iluminação no espelho do pára-sol do passageiro e outros detalhes de requinte. Nesse ano era lançado o Peugeot 106, pouco menor, e a produção do 205 chegava aos quatro milhões. O motor a diesel passava a oferecer turbo, com 78 cv.

O GTI teve seu último ano em 1993, na foto: com a chegada do 106, a Peugeot foi reduzindo o leque de versões até encerrar sua fabricação, em 1998

Um ano depois a linha contava com cinco séries especiais (Zenith, Look, Style, Oceane e Indiana) e com a versão Gentry, em que o motor de 1.905 cm³ desenvolvia 105 cv. A versão Cabriolet ganhava capota com comando elétrico em 1993; a GTI 1,6 deixava de existir, ficando a opção 1,9 com 122 cv apenas. Em 1994 completava o quinto milhão de unidades produzidas, mas com menor oferta de versões, em que a Style e a Forever substituíam oito anteriores. No ano seguinte não havia mais os esportivos GTI e CTI, nem o motor de 1,9 litro. No modelo 1998, apenas o Generation 1,4 e o diesel 1,8 permaneciam disponíveis.

Em 31 de dezembro daquele ano, logo após a chegada do 206, a produção era encerrada aos 5.213.432 exemplares. O 205 foi mais um grande sucesso que coroou a marca do leão.

Ficha técnica
_ 205 GTI (1984) 205 GTI (1991) 205 CTI Cabriolet (1991)
MOTOR
Posição e cilindros transversal, 4 em linha
Comando e válvulas por cilindro no cabeçote, 2
Diâmetro e curso 83 x 73 mm 83 x 88 mm 83 x 73 mm
Cilindrada 1.580 cm3 1.905 cm3 1.580 cm3
Taxa de compressão 9,8:1 9,17:1 9,25:1
Potência máxima 105 cv a
6.250 rpm
130 cv a
6.000 rpm
115 cv a
6.250 rpm
Torque máximo 13,7 m.kgf a
4.000 rpm
16,8 m.kgf a
3.250 rpm
13,7 m.kgf a
4.000 rpm
Alimentação injeção multiponto
CÂMBIO
Marchas e tração 5, dianteira
FREIOS
Dianteiros a disco a disco ventilado
Traseiros a tambor
SUSPENSÃO
Dianteira independente, McPherson
Traseira independente, braço arrastado
RODAS
Pneus 185/60 R 14 H 185/55 R 15 V 185/60 R 14 H
DIMENSÕES
Comprimento e entreeixos 3,705 m / 2,42 m
Peso 850 kg 880 kg 935 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 190 km/h 206 km/h 190 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 9,5 s 7,8 s 9,7 s

Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade