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Carros do Passado

Também nesse ano era introduzido o belo modelo conversível, que ficou conhecido como Cab'Trac, e um elegante cupê esportivo, o Sport. Ambos mediam 4,45 metros de comprimento e pesavam 1.025 kg. O cupê, também chamado de Faux Cabriolet ou falso conversível, era construído por Jean Daninos, que mais tarde fabricaria o requintado Facel. Tinha dois lugares mais o inevitável "banco da sogra" que saía do porta-malas. Apoiado neste, a caixa que abrigava o estepe. Os pneus eram na medida 140 x 400 (aro em milímetros, o mesmo que 15,7 pol).

O conversível tinha pára-brisa rebatível, para se curtir ainda melhor o vento, e já usava o motor de 1.911 cm3 e 46 cv, mais tarde adotado no 11 Légère

No conversível o pára-brisa, que tinha só um limpador para o motorista, podia ser rebaixado, deixando-o ainda mais atraente. Esses modelos esportivos são muito raros hoje. O motor mais potente, com 1.911 cm³ (78 x 100 mm) e 46 cv, era alimentado por um carburador Zenith Stromberg e seria usado depois no modelo 11 Légère (leve, em francês). Os pneus eram Michelins mais largos, na medida 165 x 400.

O modelo 7B foi um sucesso de  vendas: no primeiro ano, a produção era de 300 exemplares por dia. Contudo, André Citroën acumulou muitas dívidas por causa de seu lançamento e de outros projetos e teve que pedir falência. A Michelin, famosa fabricante de pneus, assumiu os débitos a pedido do governo e continuou a produção do automóvel de sucesso. Só em 1976 a Michelin passaria o controle da Automobiles Citroën para a Peugeot, surgindo o Grupo PSA, hoje um dos mais fortes do mundo.

Com a chegada do modelo 11, versões mais amplas foram oferecidas, como esta Familiale de nove lugares, para uso como limusine ou táxi

Em evolução   Pouco depois do 7A, em junho, era lançado o 11A, mais largo, longo e potente. O modelo conversível e o Sport também sofriam estas mudanças. Usavam o motor de 1.911 cm³ e chegavam a 105 km/h. Havia mais uma carroceria, com entreeixos alongado, a versão Familiale. Tinha uma janela lateral adicional, enorme, e podia oferecer sete ou nove lugares nas versões limusine e táxi. Na versão normal, sem a janela adicional, o perfil era muito mais harmonioso. Os faróis passavam de 20 a 22 cm de diâmetro. Continua

Em escala

Difícil um importante fabricante de miniaturas não ter reproduzido o Traction Avant. Há para todos os bolsos e gostos — quase todas ainda disponíveis nas prateleiras das lojas especializadas.

A famosa italiana Bburago tinha, até seu catálogo de 2000, o modelo 15 de 1938 na escala 1:24. Na cor preta, a marca caprichou no acabamento. Também há uma interessante, em kit de plástico, para montar sem cola, da versão que fez o Rali de Monte Carlo.

A Élysées francesa fez, em 1:43, o cupê de 1938 na cor cinza metálico. Em resina, este modelo é muito raro e bonito. Também fez os modelos furgão, ou seja, na versão comercial com propagandas da Coca-Cola (acima), na cor vermelha e amarela. Um modelo raríssimo é o da JRD. É um cupê de 1938 verde na escala 1:32 movido a corda, feito em resina.

A Solido francesa o destacou na escala 1:43: tinha o modelo 15 de 1939 na versão civil, cor preta, e na versão FFI (Force Française d'Intervension), ou seja, o carro da resistência. Este tem pintura camuflada em tons verdes do exército e adesivos da "instituição", a inscrição FFI nas portas e a cruz de Lorena representando um "V" de vitória.

A Maisto da Tailândia fez, na escala 1:18, o modelo 15 de 1938 na cor cinza claro (acima). Também nesta escala fez a versão FFI e uma interessante do táxi parisiense da época, cujas cores eram preta e vermelha.

A Matchbox inglesa também o fez na cor preta. Constou do catálogo de 1985. Foi o modelo 15 de 1953 com a traseira destacada. Bem acabado, trazia pára-choques, faróis e grade cromados e interior branco. Na escala 1:66.

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