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O Punto tem desenho moderno, apesar dos seis anos de Europa, e traz elementos esportivos discretos nessa versão, como as rodas de 16 pol

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Sem caracterização esportiva, o atual Fit agrada pelos traços arrojados; sua linha contínua do capô para o para-brisa faz lembrar a das minivans

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Apesar da decoração mais chamativa, com grade e defletor traseiro em preto, o estilo mais antigo do Polo não consegue ser disfarçado no GT

Concepção e estilo

A geração do Polo que ainda temos aqui (e substituída na Europa em 2009) é a quarta desde 1975 (leia história). Lançada em 2001, chegou ao Brasil no ano seguinte e foi reestilizada na frente em 2007, deixando de usar os faróis ovalados e separados. Naquele mesmo 2001 a Honda apresentava a primeira geração do Fit, trazida em 2003 ao Brasil. Seis anos depois do primeiro já aparecia seu sucessor, que levou um ano para chegar aqui, no fim de 2008. Por sua vez, o Punto apareceu na Itália em 1993 e ganhou novas gerações em 1999 e 2005, esta chamada de Grande Punto para se diferenciar do modelo anterior, que continuou à venda. Em 2007 a Fiat decidiu lançá-lo aqui usando uma plataforma diferente da europeia.

E ele é, dos três, o que mostra linhas mais arrojadas e esportivas, apesar do tempo decorrido. A frente longa e chanfrada nas laterais, que faz lembrar alguns Maseratis, combina-se à linha de cintura ascendente rumo à traseira, esta com lanternas em posição elevada que o Punto carrega desde a primeira geração. No Polo o desenho simples, tipicamente alemão, demorou a envelhecer e aceitou bem a decoração esportiva da versão, mas se mostra defasado depois de tanto tempo de mercado.

A proposta visual do Fit é outra: capô e para-brisa em uma linha quase contínua o deixam com o formato monovolume típico das minivans, embora a altura da carroceria seja mesmo de hatch. Das linhas sem inspiração do modelo anterior a Honda passou para um desenho atraente, cheio de vincos e arestas, que ganhou muito em sensação de robustez e esportividade. A maioria aprovou esse estilo, mas divide opiniões o tamanho dos faróis, que alguns julgam exagerado.

Embora o fabricante não informe o coeficiente aerodinâmico (Cx) do Fit, estima-se que esteja próximo ao da geração anterior, 0,32; portanto, mais eficiente que os de Punto (0,34) e Polo (0,352). Mesmo com a maior área frontal dos três, o Honda fica com o melhor índice final (Cx x A): 0,77 ante 0,80 do Fiat e 0,83 do VW.

Conforto e conveniência

Os interiores usam materiais simples, como plásticos rígidos, mas mostram atenção à montagem e ao acabamento em geral. O do Punto transmite esportividade com detalhes como cintos de segurança, maçanetas, anéis dos instrumentos e faixa no painel em vermelho, além das coberturas metálicas dos pedais (também usadas no Polo); já a seção central do painel vem em preto brilhante, de bom gosto. Revestimento em couro é de série no VW, apenas nas laterais dos bancos, e opcional no Fiat. No Honda vêm em agradável tecido aveludado.

A esportividade do Polo está restrita a detalhes como volante inspirado no do Golf GTI, pedais e a combinação de tecido e couro nos bancos. Por outro lado, o desenho do painel e das portas é sóbrio como os alemães costumam fazer, enquanto no Fit esses elementos mostram criatividade. A Honda brincou com os círculos no quadro de instrumentos, em que dois módulos parecem aplicados sobre o fundo com o velocímetro, e na seção central, onde três elementos trazem os botões e o mostrador do ar-condicionado. O rádio/toca-CDs não é menos original em seu desenho.

Os três carros acomodam bem o motorista, pelo banco bem desenhado com ajuste de altura e o volante regulável em altura e distância. Esses elementos e os pedais vêm bem alinhados, o que não acontece em outros carros pequenos, e há apoio adequado para o pé esquerdo. O Fit, pela maior altura do teto — e por ter o tanque de combustível embaixo dos bancos, o que limita o rebaixamento do assento —, convida a uma posição mais ereta e menos esportiva que a dos demais.

Os quadros de instrumentos do Polo e do Punto trazem informações adicionais aos do Fit, como termômetro do motor (bem substituído por luzes de frio e superaquecido no Honda), mostrador de temperatura externa (falta inaceitável no concorrente, pois há medição dela para que o ar-condicionado atue), informações do sistema de áudio e um computador de bordo completo, com duas medições para a distância e as médias de consumo e de velocidade. No Fit o computador informa apenas consumo médio e autonomia, além de haver indicador gráfico digital para consumo instantâneo. Os mostradores iluminados em vermelho no Honda e em laranja no Fiat são mais legíveis à noite que os do VW, que usam luzes azul escura e vermelha, de contraste insuficiente com o fundo preto.

O Punto tem melhores controles elétricos de vidros, com função um-toque e sensor antiesmagamento para todos (só para os dianteiros no Polo e para o do motorista no Fit); os três trazem temporizador. No Fiat e no VW os vidros podem ser abertos e fechados a distância pelo comando da chave (nesse caso o teto solar do Polo não abre, mas se fecha junto dos vidros, uma boa solução). Nesses modelos há alarme antifurto com proteção por ultrassom, não disponível no Fit. Os três oferecem ar-condicionado com controle automático de temperatura. O espaço para pequenos objetos é maior no Honda. Continua

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Nos três as rodas contribuem para a aparência esportiva; Punto e Fit usam aro de 16 pol, ante 15 do Polo, e os pneus do Honda são mais estreitos

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