Sem opcionais o Jetta custa R$ 6,4 mil a mais que o 408 e vem com quatro relevantes equipamentos a menos: ajuste elétrico do banco do motorista, teto solar, navegador e faróis de xenônio. Adicionados os dois primeiros e a pintura metálica, o carro da VW passa a R$ 89 mil, expressivos R$ 12 mil  acima do Peugeot apenas com a pintura opcional, como foram avaliados. Ainda seria possível ter o Jetta com navegador (R$ 2,3 mil) e pintura diferente nas rodas por um total de R$ 91,8 mil. O xenônio não está disponível no VW.

A conclusão repete a que tivemos quando o Jetta Comfortline enfrentou outros concorrentes: seu preço é alto demais para o conteúdo que oferece, ainda mais se considerada a tributação como carro nacional. Mas, valores à parte, que atributos destacam cada modelo?

Como se esperava, desempenho é ponto alto no VW, que saiu vantajoso também em câmbio e suspensão — não é coincidência que nos três setores esta versão traga recursos técnicos avançados, embora no caso do motor a diferença sobre o oponente se explique mais pela cilindrada. O Peugeot só conseguiu superá-lo em um item no quadro de notas: a relação custo-benefício, por trazer mais equipamentos por um preço bastante menor.

Pela grande regularidade nas notas e a alta média final de ambos os modelos, percebe-se que essas opções "quase nacionais" representam dois dos melhores carros da categoria. Qual escolher? Se o fator financeiro não for importante, o Jetta oferece bem melhor desempenho, mais conforto de marcha e um câmbio exemplar em eficiência sem desvantagens relevantes. Se o preço for considerado, porém, o 408 surge com a melhor relação custo-benefício e um conjunto incapaz de decepcionar.

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