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March |
Picanto |
Estilo |
3 |
4 |
Acabamento |
3 |
4 |
Posição de dirigir |
3 |
3 |
Instrumentos |
4 |
3 |
Itens de conveniência |
2 |
3 |
Espaço
interno |
4 |
3 |
Porta-malas |
3 |
4 |
Motor |
3 |
4 |
Desempenho |
3 |
3 |
Consumo |
4 |
5 |
Câmbio |
5 |
5 |
Freios |
3 |
3 |
Suspensão |
4 |
4 |
Estabilidade |
4 |
4 |
Segurança passiva |
4 |
4 |
Custo-benefício |
3 |
3 |
Média |
3,44 |
3,69 |
Posição |
2º. |
1º. |
As notas vão de 1 a 5,
sendo 5 a melhor; conheça nossa
metodologia |
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O conteúdo de série do Picanto
é um pouco superior, com rodas de alumínio, comandos de áudio no volante e
faróis de neblina, enquanto o March traz a mais computador de bordo. Contudo, o
Kia subiu de preço e custa hoje 9% acima do concorrente, como avaliados, ou quase 12% a mais com frete médio de
R$ 1 mil (a Nissan inclui seu frete no preço sugerido, praxe no mercado). Assim,
o mexicano sai à frente na relação entre custo e equipamentos, como seria de se
esperar por ser isento do Imposto de Importação de 35%.
E como eles se comparam? A tabela de notas resume as páginas anteriores: o
Picanto saiu-se melhor em estilo, acabamento, itens de conveniência,
porta-malas, motor e consumo, enquanto o March venceu apenas em instrumentos e
espaço interno. Fácil prever o resultado: maior total de pontos (quatro a mais)
para o Kia antes de se analisar a questão de custo-benefício.
Caso fossem equivalentes nos 15 itens anteriores, a diferença de preço seria
altamente negativa para o Picanto. Mas não é o que acontece: salvo pelo menor
espaço traseiro, quem optar pelo sul-coreano terá um carro melhor em vários
aspectos e tão bom quanto o March no restante. Assim, nossa posição é de que ele
vale a diferença de preço e merece a mesma nota em custo-benefício.
A conclusão que fica é que a Kia trouxe ao Brasil, de fato, um carro pequeno
como eles são nos mercados de vanguarda: modernos na técnica, agradáveis ao
volante, bem-acabados e ainda com grande oferta de opcionais de conforto e
segurança, ausentes do carro avaliado. Por seu lado, a Nissan nos deu mais do mesmo:
um carro que em nada avança sobre os similares nacionais em
motorização, conforto ou segurança.
É uma pena que, na visão do governo brasileiro, um
carro superior deva ser penalizado em termos fiscais (hoje uma vez; em breve em
duplicidade) em favor de um modelo inferior e,
igualmente, produzido fora do País.
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