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Fiesta |
City |
Cerato |
Estilo |
4 |
4 |
5 |
Acabamento |
3 |
3 |
3 |
Posição de dirigir |
4 |
3 |
4 |
Instrumentos |
4 |
3 |
4 |
Itens de conveniência |
3 |
2 |
4 |
Espaço interno |
2 |
3 |
4 |
Porta-malas |
4 |
5 |
4 |
Motor |
5 |
3 |
3 |
Desempenho |
4 |
4 |
4 |
Consumo |
4 |
4 |
3 |
Câmbio |
4 |
5 |
4 |
Freios |
4 |
3 |
4 |
Suspensão |
4 |
3 |
4 |
Estabilidade |
4 |
3 |
4 |
Segurança passiva |
5 |
4 |
4 |
Custo-benefício |
4 |
3 |
4 |
Média |
3,87 |
3,43 |
3,87 |
Posição |
1º. |
3º. |
1º. |
As notas vão de 1
a 5, sendo 5 a melhor; conheça nossa
metodologia |
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Custo-benefício
Os preços sem
opcionais pouco significam, pois os conteúdos são bem
diferentes. Quem fizer questão de bolsas infláveis pode ficar com o City e o Cerato básicos, mas tem de optar pelo terceiro nível do
Fiesta. Já os que exigem freios antitravamento (ABS) têm Ford e Kia em versões mais baratas que as
avaliadas; já o Honda só os oferece a partir da
versão EX, de preço bem superior. Ainda, adeptos de caixa
automática não a encontram no
Fiesta.
Conforme avaliados, o Ford recebeu opcionais como sete bolsas
infláveis, freios ABS e bancos de couro, e o Kia, ABS, rodas de
17 pol, ar-condicionado automático e uma série de itens de
acabamento e conveniência. Assim, o City custava 1% menos que o Fiesta e 7,4%
menos
que o Cerato
— o aumento com a
adoção de seis marchas deixou o sul-coreano um pouco fora da
faixa que pretendíamos.
Nessa condição, porém, o Kia trazia diversos itens adicionais de conforto, conveniência e estética sobre os oponentes,
embora não tivesse os bancos de couro e cinco das bolsas
infláveis do Ford avaliado. Em comparação ao Honda, ambos
vinham a mais com ABS, sistema de áudio e vários elementos de
conforto.
Conteúdos à parte, como eles se comparam? As notas resumem: o
Fiesta é superior aos demais em motor e segurança passiva; o
Cerato, em espaço interno, itens de conveniência e estilo; e o City, em porta-malas e
câmbio. Um aparente equilíbrio, mas a média final acusa que o
Ford e o Kia conseguem mais boas notas que o Honda, julgado o pior em
sete dos 16 itens (posição de dirigir, instrumentos, itens de
conveniência, freios, suspensão, estabilidade e custo-benefício).
Diante dos preços sugeridos, duas constatações: uma, de que o
City — mesmo nesta versão enxuta em conteúdo e preço — permanece
muito caro pelo que oferece; outra, de que o Cerato convence
pelos atributos e equipamentos e justifica o maior preço. Ao fim da análise, a conclusão
é clara: comprar um carro importado pode, sim, ser a melhor
opção quando se confrontam custo e benefício.
Continua |