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Civic: desenho moderno é um destaque, com maior entreeixos, vidros inclinados e formas angulosas que o diferenciam bastante do anterior

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Corolla: impressão imponente pela maior largura e estilo que, embora contemporâneo, tem ar tradicional e se parece muito com o do antigo

Concepção e estilo

Os dois nomes têm longa tradição. O Corolla surgiu em 1966, ainda com tração traseira, e o Civic em 1972 com formato dois-volumes — ambos bem menores que os atuais e com cerca de 60 cv, menos da metade da potência de hoje. O Honda está na oitava geração no mundo e na terceira fabricada no Brasil, onde começou a ser feito em 1997 e teve reformulações em 2000 e 2006. O Toyota chega à décima geração mundial e também terceira nacional, pois chegou em 1998 e foi refeito em 2002. As duas marcas os importaram antes que adotassem a cidadania brasileira.

O Civic, que havia apenas evoluído sobre o mesmo tema na geração de 2000, deu passo importante desta vez e ganhou aspecto futurista, com faróis de perfil baixo, pára-brisa amplo e bem inclinado e formas mais ousadas. Já o Corolla, diante da notável mudança de perfil em 2002, passa a impressão de ter recebido apenas uma reestilização parcial agora, tal a semelhança com o anterior. A carroceria não demonstra à primeira vista, mas é totalmente nova.

Embora mais tradicional, o Toyota ficou bastante elegante: ganhou 55 mm na largura, frente mais imponente, pára-brisa e vidro traseiro mais inclinados e uma série de ângulos e vincos onde havia apenas curvas suaves. Alguns detalhes de desenho, como a concavidade nas laterais do capô e o perfil mais largo na região das rodas dianteiras do que na área central da carroceria, requerem atenção e explicam por que ele impressiona mais ao vivo que em fotos. Um ponto que a nosso ver deveria ser melhor é a divisão entre grade e capô, bem à mostra — seria mais discreta se coincidisse com o contorno superior da grade.

Com a melhora do coeficiente aerodinâmico (Cx) nesta geração, de 0,30 para 0,29, o Corolla igualou-se neste quesito ao Civic, mas sua maior área frontal estimada resulta em resistência ao ar pouco maior. A área frontal corrigida (Cx x A) é de 0,68 no Honda e de 0,70 no Toyota — muito bom resultado em ambos, de qualquer forma.

Conforto e conveniência

O contraste entre ousado e tradicional repete-se no interior dos carros. O Civic inovou com o painel de instrumentos em dois níveis (conta-giros no lugar habitual e demais mostradores, digitais, logo abaixo do pára-brisa), volante de formato irregular e detalhes como a alavanca curta do freio de estacionamento. No Corolla nada foi feito para surpreender, mas tudo está bem desenhado e coerente. Nota-se cuidado com os detalhes nesta nova geração, caso das teclas de comando de ventilação, que acendem uma barra quando acionadas, e o rádio/CD bem integrado à estética do conjunto.

Os dois modelos usam materiais de acabamento de boa qualidade, embora a Toyota pudesse ter escolhido plásticos mais macios. Os bancos são revestidos de tecido suave e merecem elogio pelo tom cinza claro, que foge à mesmice do preto ou cinza escuro que predomina no mercado, além de esquentar menos sob o sol e dar sensação de espaço. A posição de dirigir é muito boa em ambos, com a novidade do ajuste do volante em distância no Corolla — sempre reivindicado pelo Best Cars, pois o antigo ficava algo distante. No Civic, a alavanca do freio de estacionamento pode incomodar a perna direita de motoristas de maior estatura. Ambos fazem a reclinação do encosto por alavanca, em pontos pré-definidos, o que não julgamos ideal.

Os instrumentos do Honda têm fácil leitura em qualquer condição, pelo claro contraste entre branco, azul e preto, mas falta computador de bordo como há no oponente. O Toyota agora traz na versão XEi o padrão de iluminação Optitron, antes restrito à SE-G: como no concorrente, o painel acende-se já ao ligar a ignição (neste caso em uma feliz combinação de branco, vermelho e laranja) e diminui a intensidade de luz quando se ligam faróis, podendo manter a iluminação intensa se desejado — útil para usar faróis acesos em rodovia durante o dia, pois de outra forma a leitura seria prejudicada.

A Toyota compôs para o novo XEi um pacote de conveniência que o deixa bem à frente do LXS: controle automático do ar-condicionado (que traz, afinal, filtro de ar), mostrador de temperatura externa, recolhimento elétrico dos retrovisores (pena que não possa ser comandado de fora, o que seria prático ao estacionar em locais estreitos), sensor para acendimento de faróis, controle elétrico dos vidros com função um-toque e sensor antiesmagamento para todos (no Civic há um-toque só no do motorista), fechamento de vidros a distância (não a abertura, porém), comando na chave para o porta-malas, iluminação nos pára-sóis e antena integrada ao vidro (em vez de fincada no teto, como no antigo Corolla e no Civic atual). Continua

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