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Formas angulosas, faróis e lanternas originais dão um aspecto moderno ao Sentra, que porém não convence na sensação de tamanho: parece mais curto do que é

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A frente do 307, com enorme grade e longos faróis, destoa da traseira de linhas tímidas: fica evidente que não se previa no projeto a adição do terceiro volume

Concepção e estilo

Embora só desta vez esteja ganhando projeção no mercado nacional, o Sentra é um modelo longevo na gama Nissan: lançado em 1982, já está na sexta geração. Muitos nem perceberam, mas ele já esteve por aqui antes: no terceiro modelo por algum tempo na década passada, logo após a abertura aos importados, e de 2001 até recentemente na quinta geração, inexpressiva em estilo e que não fez muitos adeptos.

Na linha Peugeot a história é outra, pois a inédita denominação 307 distingue esta geração das anteriores 304, 305 e 306 (só esta última vendida no Brasil). O hatch da linha 307 foi lançado na Europa em 2001 e chegou ao Brasil no ano seguinte. A família européia até hoje não conta com este sedã três-volumes, que foi desenhado para mercados menos desenvolvidos e introduzido na China em 2004. No ano passado começou a produção na Argentina, de onde vem o nosso. Na França já foi divulgado o 308 hatch, que talvez dê origem a um novo sedã em alguns anos.

O desenho do Sentra é moderno e original, com linhas angulosas que transmitem robustez, como manda a tendência atual. Faróis verticais, lanternas traseiras com ampla seção cromada, fortes vincos no capô e a curvatura suave do teto são elementos de um estilo que procura se afastar das tradições — objetivo bem percebido na campanha publicitária do sedã que "não tem cara de tiozão". Só que o conjunto não agrada a todos, pelo que pudemos perceber. Ainda, o aspecto reforça sua altura e passa a sensação de um carro mais curto do que realmente é.

O 307 também tem elementos marcantes, como a enorme tomada de ar dianteira e os faróis muito alongados, só que a ousadia da Peugeot terminou antes da traseira. É difícil acreditar na versão do fabricante de que o sedã foi previsto no projeto original da família, pois o carro é conservador ao extremo nessa região, lembrando modelos da década passada. A frente anterior do modelo, que permanece na versão chinesa, é bem mais coerente com o estilo pouco expressivo da traseira do três-volumes.

Em aerodinâmica, porém, o 307 é superior com seu Cx 0,31 (informado para o hatch; o do sedã não está disponível) e área frontal estimada muito próxima à do Sentra, que tem Cx 0,33.

Conforto e conveniência

O desenho criativo do Sentra não chega ao interior, em que a maior ousadia é o console central que aloja a alavanca de câmbio. O conjunto é simples, mas funcional, como no 307 — só que a Peugeot usa materiais plásticos de melhor aspecto. Os dois vêm com revestimento dos bancos em couro nestas versões, mas não se entende que esportividade a marca francesa buscava quando aplicou à versão Griffe pedais com cobertura metálica perfurada, que destoam totalmente da proposta do carro.

O motorista senta-se muito bem no 307, com um banco excelente. O do Sentra não é desconfortável, mas passa a estranha sensação de uma almofada macia sobre um assento duro, deixando o ocupante sem contato com as laterais. O Peugeot tem dois cômodos apoios de braço centrais, mas falta o do banco traseiro, disponível no concorrente. Continua

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