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Classic: motor de 70/72 cv atende bem à proposta, mas comportamento em retas e curvas precisa melhorar

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Siena: bom desempenho em baixa rotação e modesto em alta, rodar confortável e com estabilidade adequada

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Logan: motor mais potente, mas com pouca força em baixa, e calibração de suspensão estável e confortável

Trata-se de observação importante para o interessado nestes veículos, pois a desvantagem não chega a aparecer em dados de desempenho. Na simulação do Best Cars, a maior potência do Logan em alta rotação fez com que ele fosse o melhor em aceleração, seguido por Classic e Siena. Já em velocidade máxima o carro da GM ficou à frente, com o Fiat em segundo e o Renault em último. Os índices de consumo mostram equilíbrio, mas o Logan perde por margem razoável no ciclo rodoviário e em velocidades constantes mais altas (veja os resultados da simulação e a análise detalhada).

Os três motores vibram pouco, mas isso não significa conforto na estrada: com câmbio curto e escasso revestimento fonoabsorvente, todos incomodam em viagens acima de 110 km/h, o que seria bastante atenuado com relações de transmissão mais longas. As do Classic incomodam já nas marchas mais baixas, em que a primeira parece destinada apenas a saídas em aclive e com carga máxima.

O comando de câmbio do Logan é superior ao do Clio (e sua alavanca já não mexe para a frente e para trás conforme se acelera), mas não chega a se destacar: poderia ser um pouco mais leve. O do Classic é o menos preciso dos três. Uma vantagem do Renault é o fácil engate da marcha à ré, sem o anel-trava desnecessário que existe no Fiat — no Chevrolet o recurso é indispensável, pois a ré fica na mesma posição da primeira. Os freios dos três atendem às necessidades, mas os do Siena são os únicos com discos ventilados à frente e opção de sistema antitravamento (ABS).

A Renault conseguiu um grande resultado na suspensão do novo carro: roda macio e confortável, passa muito bem por lombadas e tem comportamento dinâmico adequado, com fácil controle e adesão suficiente à estrada. A medida dos pneus (185/70-14 ante 175/65-14 do Siena e 165/70-13 do Classic) ajuda em vários aspectos. O Fire pareceu-nos mais controlado que as outras versões, que são moles demais em termos de amortecedores, e chegou a bom termo entre conforto e estabilidade, mas perde para o Logan na absorção de impactos. O carro da GM, além de mais "seco" ao encontrar irregularidades, é menos estável que os outros dois.

Um ponto que merece revisão em dois modelos é a direção assistida. A do Siena é das mais rápidas (tem relação baixa, ou seja, pouco movimento de volante produz muito efeito nas rodas), o que agrada nas manobras do trânsito, mas a deixa algo sensível na estrada. Uma relação pouco mais alta seria preferível para os não habituados. No Classic o problema parece estar na geometria de direção e suspensão, que produz pouca tendência do volante a se manter no centro — ou haveria relação com os pneus chineses Maxxis? O fato é que isso nunca foi percebido em outros Corsas com pneus nacionais.

O Siena Fire ganhou ótimos faróis com duplo refletor de superfície complexa, melhores que os de refletor simples dos concorrentes, sobretudo quando o facho alto é usado. De resto, os três trazem apenas o essencial em iluminação e sinalização, deixando de fora repetidores laterais das luzes de direção (o Logan é o primeiro Renault nacional a não tê-los), terceira luz de freio e faróis de neblina. Um bom item do Logan é o retrovisor esquerdo convexo, ante o plano dos outros, mas o emprego de espelhos iguais nos dois lados impôs um corte na base do campo visual. E a visibilidade traseira do carro é pior que a dos demais, pelo porta-malas bastante alto.

Em segurança passiva os três vêm enxutos, apenas com cintos de três pontos retráteis e encostos de cabeça para dois passageiros na traseira. O Siena oferece bolsas infláveis frontais como opção, que a Renault restringe à versão de 1,6 litro do Logan e a GM retirou há anos do Corsa antigo. Continua

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