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C3: perfil original e linhas simpáticas, mas que não agradam a parte do público
   
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Punto: desenho moderno e atraente, obra de Giugiaro, é um dos fortes atributos
   
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Fit: linhas simples e funcionais que parecem ter sido bem aceitas por aqui
   
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Fox: altura prejudica harmonia de linhas, mas tem o aspecto robusto de todo VW

Concepção e estilo

Novidade do grupo, o Punto brasileiro deriva do Grande Punto lançado na Itália no começo de 2005. É a primeira vez em mais de 10 anos que Betim e Turim produzem carros similares neste segmento, pois o Palio foi um projeto específico para países emergentes, sem similar na Europa desenvolvida — que por sua vez teve duas gerações do Punto, em 1993 e 1999, antes da atual. É verdade que o modelo nacional tem plataforma, mecânica e detalhes de desenho próprios, mas isso não invalida a impressão de estarmos em sintonia com o Primeiro Mundo.

Os outros são mais antigos, mas ainda atuais em relação aos europeus. Fit e C3 nasceram juntos, no Salão de Frankfurt de 2001, e chegaram ao Brasil também próximos, em abril e maio de 2003, na ordem. A Honda acaba de revelar no Japão sua segunda geração. O Fox, projeto nacional com base no Polo lançado naquele mesmo evento na Alemanha, surgiu primeiro aqui, em outubro de 2003, e passou a ser vendido aos europeus em 2005.

O desenho do Punto é um de seus maiores atributos. Consegue ser bastante moderno sem chocar, transmite robustez sem a sensação de ser pesado e ainda tem personalidade, embora de traseira lembre um pouco Fiesta, Focus e Corsa pela posição e forma das lanternas. A frente protuberante, com chanfros nas extremidades e faróis alongados, parece inspirada na dos esportivos da Maserati e harmoniza-se com o conjunto.

Os outros merecem algumas restrições. Fox e Fit são semelhantes no formato, com jeito de monovolume pelo ângulo sutil entre capô e pára-brisa, e seguem linhas retas com cantos arredondados. Não são muito originais ou atraentes, mas caíram no gosto de muitos brasileiros e já provocam pouca rejeição. O C3 tem mais identidade, com o perfil em duas curvas (do pára-brisa passa-se ao teto em uma só linha), a enorme grade e detalhes criativos como as lanternas traseiras triangulares. Tem apreciadores — e sobretudo apreciadoras —, mas não agrada a muitos.

O Fiat não é expoente em aerodinâmica, pois tem de atender a novas normas de proteção a pedestres da Europa, que exigiram capô mais alto para maior vão livre acima do motor. Seu Cx é 0,34 (pior até que o do Palio original de 1996, que tinha 0,33), ante 0,31 do Citroën, 0,32 do Honda e 0,36 do VW.
A área frontal é bem semelhante entre os quatro, entre 2,35 e 2,40 m².

Um fato curioso é o Punto ser assinado por Giorgetto Giugiaro. Habitual criador de carros muito funcionais em aerodinâmica e espaço interno, mas nem sempre agradáveis aos olhos — casos do Uno e do primeiro Passat —, o projetista italiano desta vez fez um hatch atraente, mas de Cx apenas razoável e espaço interno aquém do esperado, como veremos adiante. Teria o mestre do desenho optado pela forma antes da função?

Conforto e conveniência

A vista interna do Punto não impressiona como a aparência externa. É bem desenhado, harmonioso, mas sem transmitir luxo ou inovar nas formas. O mais ousado dos quatro ainda é o C3, com painel digital e detalhes criativos como as maçanetas das portas. Fit e Fox são tradicionais e discretos. Continua

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