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O Ranger abusa dos cromados e da imponência da grade, bem ao gosto americano, mas sua cabine não consegue esconder o envelhecimento do projeto

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A modernidade está por todo o desenho do Hilux, que é robusto mas harmonioso, mas há quem não aprove a predominância de plásticos na cor da carroceria

Concepção e estilo

A série Hilux existe no mercado internacional desde 1967, sendo esta sua sexta geração. Em 1993 chegava ao Brasil, já com a mesma carroceria vendida até recentemente, embora tenha havido evoluções técnicas desde então, como suspensão dianteira independente e motor turbodiesel de desempenho bem melhor. A produção na Argentina começou em 1997 e é de onde chegou, em abril último, o novo Hilux, lançado no ano passado no exterior (começando pela Tailândia, onde se chama Hilux Vigo).

A Ford introduziu o Ranger nos Estados Unidos em 1982 (leia história), mas a geração atual estreou em 1993, sendo importada para o Brasil dois anos depois. Em 1998 passava a vir da Argentina (houve uma versão de quatro cilindros no ano anterior já fabricada lá) e recebia a primeira remodelação, junto de motor turbodiesel e tração nas quatro rodas, antes indisponíveis. No ano passado houve nova alteração de estilo frontal, mantendo a carroceria básica, e em março último adotou-se o motor a diesel com injeção eletrônica de duto único.

Diante desse histórico, nem seria preciso ver os picapes para saber que a modernidade do Hilux evidencia a concepção antiga do Ranger. Uma comparação das formas da cabine não deixa dúvidas: o Toyota é suave, arredondado, com amplos vidros, enquanto o Ford mantém as linhas retas e o pára-brisa pequeno e mais vertical. Todo o restante acompanha, do pára-choque dianteiro à caçamba, em que a marca japonesa mostrou inspiração para chegar a um belo desenho.

Em defesa do Ranger há o fato de demonstrar imponência ao gosto americano, com farto uso de cromados, uma enorme grade (inspirada no novo F-150) e maior altura em relação ao solo. É um estilo apreciado por muitos "picapeiros", que podem torcer o nariz para o pára-choque dianteiro plástico e os muitos componentes na cor da carroceria do Hilux. Quanto à aerodinâmica, a Toyota anuncia o bom Cx de 0,37 e a Ford não informa o seu, mas por seu desenho é seguramente mais alto.

Conforto e conveniência

Já no acesso à cabine o motorista percebe algo que fará toda a diferença ao dirigir: o Ranger é altíssimo, exigindo o uso de estribo para pessoas de estatura média para baixa, enquanto o Hilux lembra mais um automóvel, sendo possível até dispensar o equipamento ao fazer uso das alças nas colunas dianteiras. Uma vez no interior, nova distinção: o ambiente do Toyota parece o de um carro, talvez de uma minivan (pela altura do teto e as grandes janelas); no Ford a sensação é quase de caminhão, vendo-se o exterior bem de cima por vidros não tão grandes. Continua

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