Custo-benefício

Equipados como as unidades avaliadas, o Golf custa cerca de R$ 4,5 mil a mais que o Stilo, mas inclui câmbio automático (indisponível no oponente), revestimento dos bancos em couro e teto solar. Se o GTI vier com caixa manual e o Abarth ganhar couro e teto, mas perder alguns itens que lhe são exclusivos (como sistema de áudio especial, ar-condicionado Dual Temp e bolsas infláveis traseiras), a situação se inverte e o Fiat passa a ser R$ 5,5 mil mais caro.

Portanto, não é pelo preço que se vai definir a opção -- nem o seria pela ínfima diferença de 0,1 ponto na média de notas, ao lado.

Mais importante é atentar à diferença de perfil: enquanto o Stilo apresenta numerosas evoluções em conforto e conveniência (do maior espaço ao banco traseiro ajustável, do sensor de estacionamento ao ar-condicionado de dupla seleção), o Golf permanece superior nos aspectos fundamentais de um esportivo, como desempenho e estabilidade, além de ter estilo mais adequado a essa proposta, por fora e por dentro.

Naturalmente, nada disso decidirá a compra antes de se considerar o aspecto pessoal, a preferência por uma ou outra marca. Dois dos maiores fabricantes da Europa brigam, aqui como lá, com produtos semelhantes em vários quesitos, mas não no emblema que ostentam na grade -- o que para muitos vale mais que qualquer das inúmeras diferenças observadas neste confronto. Fichas técnicas