Custo-benefício

As diferenças de preço que se notam na tabela são, em boa parte, ilusórias. Ocorre que o C3 vem fartamente equipado de série, até com freios ABS, mas sem bolsas infláveis; o Clio vem com as bolsas, mas sem ABS e muitos itens de conveniência; o Fit tem ABS e as bolsas, mas deixa de lado vários equipamentos; e o Polo sai "pelado", sem as bolsas, o ABS e até o controle elétrico dos vidros, embora dotado de numerosos detalhes.

Para tê-los no mesmo padrão de equipamentos, o comprador pagará cerca de R$ 37,5 mil no Citroën, R$ 36,6 mil no Honda (sem CVT), R$ 35,2 mil no Renault e mais de R$ 40 mil no VW. Fica fácil perceber que há dois carros fora de preço aqui: o Polo, caro demais, e o Fit, que teria de custar menos em vista das desvantagens em potência e equipamentos.

Diante disso, qual a melhor compra? Se fosse possível, ficaríamos com uma mistura: estilo do Polo, motor e direção do C3, o rodar confortável do Clio, câmbio CVT e espaço interno do Fit...

De volta ao mundo real, as melhores impressões foram do C3 e — preço à parte — do Polo, que também se saíram melhor nas notas (ao lado). Mas ficou evidente que cada modelo tem seus pontos altos e baixos, que devem ser bem pesados pelo leitor para definir sua melhor opção. Continua