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A traseira da 206 SW divide opiniões, mas o desenho original de 1998 ainda agrada e parece moderno; as maçanetas traseiras são embutidas nas colunas

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Com mais uma renovação só para a frente e a traseira, a Parati não esconde os 10 anos da carroceria atual

Concepção e estilo

A Peugeot levou tempo acima da média para trazer ao mercado nacional a versão perua de seu 206, lançado na Europa em 1998. A SW apareceu como carro-conceito no Salão de Frankfurt de 2001, chegou às ruas européias logo no ano seguinte e ao Brasil só em fevereiro do ano passado. Como o 206 hatch está à venda aqui desde 1999, fica a sensação de uma novidade há muito conhecida.

A trajetória da Parati vem de longe. Foi em 1982 que surgiu a primeira geração da perua Gol (leia história), baseada no hatch de 1980. Em 1995 ela foi reformulada por inteiro — a única vez em todo esse período, embora a VW tente nos convencer do contrário. As mudanças seguintes — em 1999, 2002 e agora em 2005 — foram apenas reestilizações, que estão longe de caracterizar uma nova geração (saiba a diferença). Portanto, o que a empresa anuncia como Geração 4 é, na verdade, uma Geração 2 e mais um pouco.

É de apenas três anos, assim, a diferença de idade entre os hatches que deram origem a estas peruas — 1995 o Gol, 1998 o 206. No entanto, parece mais de uma década quando elas se põem lado a lado. A 206 SW está bem inserida no contexto atual e recorre a soluções inusitadas, como as maçanetas traseiras disfarçadas nas colunas (como no Alfa Romeo 156) e as lanternas posteriores em forma de "bumerangue". Divide opiniões, é verdade, mas tem o mérito de ser original e expressar modernidade. Já a Parati deixa claro ser um projeto antigo que passou por cirurgias plásticas, mesmo com elementos visuais inspirados nos novos modelos da marca na Europa.

A 206 SW leva discreta vantagem em aerodinâmica, com Cx 0,33 ante 0,34 da Parati. As áreas frontais são algo semelhantes.

Conforto e conveniência

Entre as particularidades deste belo país tropical, nem todas vantajosas, está a liberdade com que alguns fabricantes "depenam" seus automóveis, na contramão do processo evolutivo que o consumidor espera. A tal Geração 4 da VW é um exemplo típico: uma grande redução de custos fica evidente por onde se olhe o interior da Parati, que deixa saudades da Geração 3, os modelos de 2000 a 2005. Painel, forros de portas e seus puxadores, maçanetas, comandos, console: tudo tem aspecto simples e despojado, ao contrário dos anos anteriores, quando a família Gol tinha nesses elementos um ponto positivo.

Embora a 206 SW não seja expoente nos materiais internos, fica em clara vantagem na comparação — exceto na parte posterior dos encostos, forrada em vinil, inaceitável nesta faixa de preço. O revestimento das duas usa tecido de aspecto mediano, um pouco áspero, sendo em cinza na VW e em preto na Peugeot. O que ameniza a situação na Parati são os bons bancos desta versão, de contornos mais envolventes e com um ajuste de altura para o do motorista mais prático que o da oponente —  além de reclinação por botão giratório, que preferimos à alavanca da 206. Mas ambas são modestas em espaço para objetos (vários na Parati, mas quase todos bem pequenos e rasos). Continua

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