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Comparativo Completo

Entre os detalhes de conveniência, o Strada oferece porta-luvas com fechadura, porta-moedas, rebatimento do assento dos bancos (não só o encosto) e trava das portas incorporada à maçaneta, o que elimina os ultrapassados pinos colocados bem atrás, ainda presentes no Corsa -- e que precisam ser puxados para abrir a porta, ao contrário do Marea/Brava.

A exclusiva cabine estendida adiciona ao Strada (esquerda) um amplo espaço para objetos ou para reclinação dos encostos. No Corsa, o estepe atrás do passageiro limita o recuo de seu banco: deveria haver opção de montagem na caçamba
No picape da GM o controle elétrico do vidro do motorista adota função um-toque para descida, o bocal de abastecimento destrava-se junto das portas (dispensa chave) e o marcador de combustível indica em litros -- um requinte nestes tempos de redução de custos, se for considerada a capacidade do tanque diferente do Corsa hatch.
Mecânica, comportamento e segurança

O motor de 1,6 litro, duplo comando, 16 válvulas, 106 cv e 15,1 m.kgf do Strada é dos mais potentes do segmento, perdendo apenas para o dois-litros oferecido no Saveiro. Supera facilmente, em potência e torque, o oito-válvulas de comando único, 92 cv e 13 m.kgf do Corsa, que cumpre sua função. Ambos oferecem força desde baixos regimes -- agradável surpresa desde o primeiro Palio 16V, dada a tradição de pouco torque desse tipo de motor --, mas o da GM deveria ser mais suave em alta rotação.

Vantagem importante de desempenho no Fiat, mérito do motor de 16 válvulas e 106 cv. Sua caçamba traz cobertura opcional e revestimento interno de série...

Com transmissão 10% mais curta que a do Palio (já considerados os pneus bem maiores), o Strada é bastante ágil. Seu desempenho supera qualquer picape leve já produzido no Brasil, com velocidade máxima de 180 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 10,1 s (dados do fabricante). O Corsa atinge 167 km/h e acelera em 11 s, marcas bem adequadas a sua proposta.

Concorrem para a diferença -- além da potência, é evidente -- a aerodinâmica superior do Strada e seu bem calculado equilíbrio entre os regimes de potência e velocidade máxima, enquanto o Corsa fica em rotação muito baixa nessa situação. O GM sai em vantagem, porém, no consumo. É mais econômico em cidade e estrada, chegando a impressionantes 16,9 km/l, segundo a fábrica, em percurso rodoviário.

Ambos têm comando de câmbio correto, mas a Fiat poderia eliminar o anel-trava de engate da ré, que é desnecessário, ao contrário do Corsa. Os freios do Strada oferecem sistema antitravamento (ABS) com sensores ativos e distribuição de pressão entre os eixos (EBD), únicos na categoria. Não fosse por esses recursos opcionais, estariam em paridade com o Corsa, que se beneficia de pneus mais largos e esportivos.

...enquanto a do Corsa nem mesmo tem ripas no piso para proteção da pintura. Mas o GM ganha em volume de carga e consome menos

Pois esses pneus, aliados a direção não-assistida (como no carro avaliado), tornam o picape da GM algo pesado no uso urbano, sobretudo em manobras. Outro inconveniente é a relação alta -- artifício para reduzir o esforço do motorista --, que requer amplo movimento a cada esquina. A GM deveria adotar direção assistida como padrão no Pickup GL, oferecendo a convencional apenas com os 165/80 R 13 da versão básica (ST). No Strada, em contrapartida, a direção (assistida de série) é leve, precisa e sua relação baixa requer pouco movimento em curvas fechadas. Continua

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