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O motor do Polo, que nada tem a ver com o 1,6 lançado em 1998 no Golf (aquele usava bloco de alumínio e
coletor de admissão de geometria variável, recursos abandonados no atual), adota
acionamento de válvulas por alavanca roletada, que reduz o atrito no sistema e melhora o rendimento. Vem também com
acelerador eletrônico, não utilizado no concorrente.
> Por sua vez o motor 1,8 do Corsa, como temos informado, representa aumento de cilindrada (diâmetro e curso dos pistões) sobre o 1,6 da geração anterior, sem que as bielas tenham aumentado. Isso leva a
uma relação r/l de 0,339, a mais desfavorável entre as conhecidas do mercado nacional, o que explica a aspereza e as vibrações em média e alta rotação mencionadas no texto.
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A do Polo,
0,314, não é das melhores mas já está em patamar mais razoável.
> Pouco antes de apresentar o Polo Sedan, a VW passou a utilizar relações de
quarta e quinta marcha mais longas também no hatch. A
quinta passou de 0,81 para 0,77, alongamento de 5%. Não há dúvida que o câmbio anterior estava errado, mas o atual ainda não está certo: à velocidade máxima de 185 km/h o Sedan estará a
5.800 rpm, um excesso de 300 rpm sobre o regime de potência máxima (5.500). No Corsa
é o contrário: a máxima chega 300 rpm abaixo do pico de
potência, o que traz conforto no tráfego rodoviário. No VW permanece
o inconveniente das marchas inferiores curtas demais, em que a primeira pode ser dispensada em quase todas as saídas. Um completo reescalonamento seria bem-vindo.
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