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Interessante é que mensagens de alerta são exibidas com atraentes gráficos: um esquema do veículo aponta o capô aberto, outro mostra que os faróis estão acesos pelo temporizador ao sair do carro, um terceiro exibe uma lupa passando pelo Stilo enquanto é feita a verificação de sistemas, ao dar a partida. Os mostradores de nível e temperatura do óleo também são gráficos. Pena que haja erros de grafia (como "portas abertas dianteira" e "tranv." como abreviação de travamento), que não exista hodômetro parcial em separado (apenas os do computador) e que os dígitos sejam bem menores do que o ideal.

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Astra (à esquerda) e Stilo trazem recursos convenientes, como computador de bordo e
controles de áudio no volante, mas a aparência dos interiores não condiz com seu preço

Outras grandes vantagens do Stilo são o ar-condicionado e o sistema de áudio. O primeiro inclui controle automático de temperatura, seleção em separado para motorista e passageiro, saídas para o banco traseiro e recirculação também automática, que fecha a admissão de ar externo ao detectar alto nível de poluentes. Nada disso equipa o Astra GSi, apenas um sistema de ajuste manual. Ao menos o controle automático deveria ser disponível, como na versão CD.

Quanto ao áudio, o Abarth oferece como opcional um sofisticado sistema com toca-MP3 (formato de áudio digital que pode ser obtido na internet e permite gravar muitas horas de música em um só CD), toca-CDs no painel, disqueteira no porta-luvas para cinco discos, amplificador de 100 watts, quatro alto-falantes, quatro tweeters e um subwoofer em caixa dutada (bass-reflex) no porta-malas. A qualidade de áudio é boa e os graves excelentes, deixando bem para trás o modesto toca-CDs do GSi, com seus pequenos botões e som sem peso.

No Stilo, computador de bordo, sistema de verificação e o configurador de funções My Car compartilham o mostrador digital do painel. Há numerosos ajustes e alertas, indicadores de pressão e nível de óleo (à esquerda) e... dois erros de grafia ("portas abertas dianteira" e "tranv." como abreviação de travamento), nas fotos inferiores

O Stilo é bem amplo por dentro, com espaço para cabeça bem superior à média dos hatches, em que está o Astra. O chamado NGI, Next Generation Interior ou "interior da próxima geração", o deixa com jeito de minivan: o banco dianteiro direito, que tem atrás uma mesinha e abaixo uma gaveta, pode ser rebatido para o transporte de cargas longas; o banco traseiro ganha ajustes em distância e inclinação independentes (é bipartido, 60/40). Com isso, escolhe-se entre um enorme espaço para as pernas ou maior capacidade de bagagem.

O Fiat oferece ainda numerosos detalhes bem-vindos: acionamento automático dos faróis e do limpador de pára-brisa (ambos com ajuste de sensibilidade), retrovisor direito que focaliza o meio-fio ao ser engatada a ré, aviso para uso do cinto, porta-copos na frente e atrás, alerta individual de porta mal-fechada, sistema auxiliar de estacionamento, luzes de cortesia nas portas dianteiras. Como opcional há o Sky Window, teto solar de grande dimensão, com cinco lâminas de vidro (o do GM é convencional) e comando elétrico.

Ar-condicionado automático com dupla seleção e sofisticado sistema de áudio, até com toca-MP3, são opcionais do Abarth (à direita) que deixam o GSi bem para trás

O capô é sustentado aberto por mola a gás e, após destravá-lo, aparece uma lingüeta na frente para facilitar a abertura -- como era até 2002 no Astra. Trata-se de mais um detalhe tipicamente alemão do Stilo, assim como o apoio bem definido para o pé esquerdo e a chave quase igual à do Golf e Polo. Só faltou o volante de quatro raios... Um detalhe que não foi bem-cuidado: a água varrida do pára-brisa escorre diretamente na janela do motorista, e se aberta, cai logo nos comandos de vidros. Continua

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