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Comparativo Completo

O 206 é pouco mais antigo -- 1998 na França, 1999 no Brasil, onde passou a ser fabricado após dois anos --, mas permanece muito atual e atraente. O enorme pára-brisa que avança sobre a frente é um destaque, ao lado dos faróis e lanternas alongados e da tomada de ar no lado direito do capô. O carro é praticamente idêntico ao que roda pela Europa, a não ser o inevitável aumento da altura de rodagem, que o deixou menos agressivo.

Simplicidade é a nota dominante no interior do Fiesta: portas sem tecido, bancos rasos demais e sem ajuste de altura, a imperdoável economia dos cintos não-retráteis

O Gol é mais do que conhecido, mas vale um resumo histórico: lançado em 1980 na primeira geração, chegou à segunda em 1994, tendo recebido uma reestilização em 1999. A linha 2003 -- ao contrário da Parati, que ganhou uma traseira remodelada -- traz apenas novos pára-choques e grade, que pouco atualizaram seu estilo.

O dianteiro destaca os faróis de neblina, ou os locais a eles destinados, e o traseiro imita o extrator de ar de alguns carros esporte, um recurso discutível. Se com o pacote esportivo, como avaliado, esses artifícios caem bem, em um Gol básico parecem um tanto estranhos, destoando da aparência simples do carro. No geral, embora ainda simpático, o VW não esconde seu envelhecimento e fica bem para trás do Ford e do Peugeot.

Os bancos esportivos do Gol agradam nas curvas, mas o motorista se senta fora de alinhamento com volante e pedais; a falta de encostos de cabeça traseiros é inaceitável

Conforto e conveniência   Simples, mas de boa aparência: é assim o interior dos três modelos. O do Fiesta é todo novo nesta geração; o do Gol foi amplamente revisto em 1999, adquirindo formas ainda atuais. Onde o VW e o Peugeot levam vantagem é nos painéis de porta, com vasto uso de tecido, enquanto no Ford são integralmente de plástico. O revestimento dos bancos é algo áspero em todos e de tom escuro no Gol e Fiesta -- na geração antiga deste era mais macio e claro, o que preferimos. Já no 206 adota um tecido azul de gosto discutível.

Os bancos esportivos que equipam o Gol, neste pacote de opcionais, são melhores em apoio lateral e para as coxas -- pontos críticos do Fiesta, que tem assentos absurdamente "rasos", deixando os ocupantes soltos nas curvas. Os do 206 são bem duros e incomodam em percursos maiores. Peugeot e VW trazem ajuste de altura do assento do motorista, mas no Ford os bancos estão em posição adequada, com boa visibilidade e espaço adequado até aos mais altos, aqui um ganho apreciável da nova geração.

Os assentos do 206 não são muito confortáveis e o acabamento divide opiniões, mas é o único com três encostos de cabeça e cintos de três pontos no banco traseiro

A posição de dirigir foi bem definida no novo Fiesta, enquanto no 206 os pedais estão muito próximos do banco -- ou o volante muito longe... Já no Gol tudo permanece descentralizado: o banco mais à esquerda, os pedais à direita e o volante saindo da direita, mas voltado à esquerda. Parece ter sido projetado para quem dirige apoiado sobre a porta... Ainda, a perna esquerda fica algo encolhida no VW. Já seu volante de quatro raios (apenas quando há bolsa inflável) é superior aos de três, mas apenas o do 206 dispõe de ajuste em altura. Continua

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