
A carroceria
retilínea e de três volumes bem definidos do 1600 de quatro portas
rendeu-lhe o apelido de "Zé do Caixão"; a frente foi usada
também na primeira Variant
Comenta-se que um engenheiro da fábrica exclamou em relação ao fato: "Mataram o carro errado". Ele achava que seria melhor interromper a produção do Fusca, carro
muitas décadas mais antigo, mantendo o Brasília como modelo mais acessível da marca.
Os irmãos de menor sucesso
O fastback TL, o VW 1600 de quatro portas e a
perua Variant tiveram menos sucesso que o Brasília. Os três foram baseados em modelos da matriz alemã, denominados Tipo 3
(saiba mais). O primeiro foi o 1600 quatro-portas, lançado em dezembro de 1968 no VI Salão do Automóvel, em São Paulo. O motor traseiro era de 1,6 litro, 50 cv e, claro, refrigeração a ar, de turbina alta. A carroceria tinha três volumes bem definidos (capô, compartimento de passageiros e porta-malas), quatro portas e linhas retas. Foi o primeiro VW brasileiro com esta configuração.
Na frente se destacavam os faróis retangulares, substituídos por quatro circulares já em
1970. Acomodava bem quatro passageiros, o porta-malas dianteiro era reduzido e havia um bom porta-objetos logo atrás do banco traseiro. Como seus futuros irmãos, Variant e TL, não tinha grande estabilidade em curvas e a velocidade final estava por volta dos 135 km/h.
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